Como discutir política no ambiente de trabalho sem criar conflitos

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Por Josiane Caitano

Juci-Nones_d_6-9-16Diante do atual cenário político brasileiro e com a aproximação das eleições municipais, são inevitáveis as discussões que surgem em torno do tema, já que isso afeta a vida de todas as pessoas. No entanto, quando o assunto chega ao ambiente de trabalho, é preciso ter cautela.

A master coach Juci Nones destaca que o cuidado deve ser maior neste caso. Para evitar aquele clima tenso, ela afirma que é preciso respeitar a opinião de todos e ter consciência que cada pessoa tem seu modelo de mundo e que, na maioria das vezes, cada um vai defender o seu, o que acha certo.

Juci destaca que os conflitos e ânimos exaltados não valem a pena e considera isso uma tremenda perda de tempo. Segundo a especialista, deve-se ter uma postura profissional adequada para não afetar as relações interpessoais devido à opinião política de cada um.

“É preciso escutar mais do que falar. Se investirmos este tempo de discussão em conhecer os candidatos e as propostas, iremos ganhar mais fazendo uma escolha consciente para o futuro da nossa cidade”, indica.

As pessoas devem lutar por seus ideais e pelo que acreditam, mas devem lembrar que não mudamos os outros com rótulos, marcas e com extremismos. “As grandes mudanças de opinião vieram por meio da comunicação eficaz”, ressalta. Juci acrescenta que as pessoas devem manter o equilíbrio emocional e ter em mente que as eleições passam e o convívio naquele ambiente vai ter que existir o mais harmônico possível.

Para a especialista, em casos de opiniões contrárias, a melhor postura – se houver questionamento – é expor sua opinião, mas mantendo a educação e sem criar alvoroço. “Mentiras nunca são boas, sejam elas pequenas ou grandes. Eu, particularmente, gosto de lidar com pessoas íntegras que falam o que realmente pensam. Só que, claro, a forma de dizer as coisas faz toda a diferença. Uma pessoa pode muito bem expor sua opinião sem ser mal educada ou conflitar, basta saber como falar. E tem mais: se ver que não vale mesmo a pena falar, fica em silêncio. O silêncio muitas vezes demonstra sabedoria”, salienta.

Para finalizar, ela lembra que é muito simples para escolher um bom candidato e parar de querer mostrar para o mundo que o seu é o melhor. “Basta analisar a congruência das coisas. Ele fala o que faz e faz o que fala? Contra fatos não se tem evidências. E mais: perfeito ninguém é. Nem mesmo nós, que votamos”, conclui.