Alexandre Ribeiro faz show inédito com a teorba, instrumento criado na Itália no século 16

Foto: divulgação
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Provavelmente você já viu alguma imagem clássica italiana onde um cantor aparece com esse instrumento. Inicialmente chamada “chitarrone”, a criação da teorba é atribuída a Antonio Naldi, também conhecido como “Il Bardella”, na Florença do final do século 16. O nome refere-se a uma variedade de instrumentos similares ao alaúde, de braço longo, com uma caixa de tarrachas. A teorba era apreciada na França, onde foi utilizada tanto em orquestras quanto em música de câmara, até a segunda metade do século XVIII (Nicolas Hotman, Robert de Visée). Orquestras da corte em Viena, Bayreuth e Berlin utilizavam teorbas até depois de 1750.

O músico Alexandre Ribeiro, de Ribeirão Preto, mostrará a sonoridade deste instrumento nesta quinta-feira (17), em uma apresentação às 20h, no Cine Teatro Edith Gaertner da Fundação Cultural de Blumenau. O concerto apresentará a história da teorba e seus compositores, sua variedade e seu trânsito entre música “erudita” e “popular”, sua utilização em danças, músicas originais e transcritas. Depois de voltar à cena musical na década de 60, o instrumento é bastante utilizado na Europa e nos EUA, mas tem poucos artistas no Brasil.

Bacharel em violão erudito e pós-graduado em educação musical, Alexandre é especializado em instrumentos de cordas dedilhadas antigas, em particular na teorba. Já se apresentou como violonista, regente e teorbista no Brasil e na Europa. Integra o quarteto Los Impossibles, é professor de música, e atua em projetos sociais como Guri Santa Marcelina e em ações culturais de concertos interativos.

Os ingressos são limitados e estão à venda por R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).