Técnica que congela ou cauteriza pequena parte do coração é usada em Blumenau

 

 

 

 

A fibrilação atrial é o tipo mais comum de arritmia cardíaca. A transmissão irregular dos impulsos elétricos que coordenam as batidas do coração faz com que o músculo acelere repentinamente. Com o tempo e sem o tratamento adequado, o risco é uma insuficiência cardíaca ou a formação de coágulos que podem gerar um infarto ou AVC.

Além da descoberta precoce, alguns pacientes precisam de um procedimento chamado de ablação da fibrilação atrial. Minimamente invasiva, a técnica congela ou cauteriza uma pequena parte do coração que está ocasionando o problema. E a partir de agora é possível que ela seja realizada em Blumenau (SC).

Cardiologista da Cardioprime e responsável pelo procedimento, Andrei Lewandowski comenta que a ablação de fibrilação atrial é uma metodologia bastante específica e que pode dar mais qualidade de vida para quem sofre da doença. “Assim como todas as questões relacionadas à saúde, o diagnóstico precoce é fundamental. Mas certamente técnicas contemporâneas como essa são responsáveis por trazer uma outra perspectiva de futuro para os pacientes”, comenta.

 

Cardiologista Dr. Andrei Lewandowski, responsável pelo procedimento.

 

Andrei Lewandowski é cardiologista, especialista em terapia intensiva e também em eletrofisiologia clínica invasiva. A Cardioprime é especializada em saúde cardiovascular e responsável pelo Pronto Atendimento do Coração do Hospital Santa Catarina.

 

Fatores de risco e sintomas para fibrilação atrial

Manter uma rotina saudável e a qualidade de vida são as principais atitudes para prevenção de problemas cardiovasculares. Não é diferente com a fibrilação atrial. Tabagismo, sedentarismo, sobrepeso e consumo excessivo de bebidas alcoólicas podem desencadear ou gerar o problema. No caso da doença, apneia do sono ou ronco, diabetes, hipertireodismo e estresse tendem a piorar o prognóstico.

A descoberta da doença é feita através de exames como o eletrocardiograma. Por isso é fundamental realizar o acompanhamento com o cardiologista periodicamente.

Os principais sintomas da fibrilação atrial são: palpitações no coração (que podem durar de segundos a semanas), quedas de pressão, fadiga, falta de ar, desmaios, enjoos e vertigem.