Fotos: Bombeiros Voluntários da União (Ascurra, Apiúna e Rodeio)
Os Bombeiros Voluntários da União (Ascurra, Apiúna e Rodeio) foram acionados por volta da 1h desta quarta-feira (9/09/20) para atender um acidente no km 89,2 da BR-470, em Ascurra (SC). No local, um automóvel Pajero TR4 saiu da pista e colidiu contra a vegetação às margens da rodovia.
O que mais surpreendeu foi a idade do condutor. O adolescente de 13 anos ficou ferido e reclamava de dores no tórax. Após ser socorrido, ele foi conduzido ao Hospital Beatriz Ramos (Indaial/SC).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o proprietário do automóvel foi acionado pelos bombeiros e se deslocou ao local. Ele identificou o veículo e disse que a documentação estava em nome do pai e ainda não havia feito a transferência.
O homem não conhecia o adolescente, mas disse que há alguns dias a residência onde estava o veículo tinha sido invadida. Localizada no interior de Rodeio (SC), o imóvel de sua propriedade é destinada para locação. A princípio só tinha percebido o furto de um pote de sorvete que estava na geladeira. Além disso, ele percebeu que o banheiro tinha sido usado e até foi encontrada uma cueca de tamanho infantil.
Ao ser questionado sobre o furto do veículo, o adolescente teria apenas dito que havia pego o carro para “dar um passeio”. Ele não portava documentos, teria apenas dito o seu nome, dos pais e a data de nascimento. O pré-adolescente também tinha mochila preta, contendo um tablet, um par de luvas de couro, um pote de sorvete cheio e um fone de ouvidos.
O dono do carro e da casa, identificou todos os materiais como de sua propriedade e também relatou que a chave do veículo ficava guardada dentro da residência invadida. O fato foi comunicado para a Delegacia de Polícia Civil de Indaial e acionado o Conselho Tutelar, para que fossem dados os encaminhamentos legais.
O automóvel foi devolvido ao proprietário, que se comprometeu a apresentá-lo à Delegacia de Polícia Civil de Rodeio (SC) onde seria registrada a ocorrência. Agentes da Polícia Rodoviária Federal foram ao Hospital Beatriz Ramos, onde constataram o menor sendo atendido pelos profissionais de saúde, acompanhados por um policial civil.
Foi reforçada a necessidade de contatar o Conselho Tutelar, já que não foi possível contatar os responsáveis do menor, e ele dizia que não lembrava do número de telefone deles.