Sindicalistas protestam em Blumenau contra a militarização da previdência social

 

 

 

 

Centrais Sindicais em algumas partes do Brasil realizam nesta sexta (14/02/20) o Dia Nacional de Mobilização Contra o Desmonte do INSS. Os atos ficam concentrados na frente das agências da Previdência Social. Em Santa Catarina estavam agendados para o meio-dia em Blumenau, e às 9h em Joinville.

O ato aconteceu na calçada do Teatro Carlos Gomes na frente do INSS, localizado na Rua Presidente John Kennedy, no Centro. Cerca de 40 manifestantes protestavam contra as políticas do governo Jair Bolsonaro, em especial, a medida que pretende contratar militares da reserva para trabalhar na Previdência Social.

O grupo era formado por representantes de diferentes sindicatos de Blumenau com direito a caminhão de som. Eles também representavam o Fórum Catarinense de Economia Solidária.

 

 

Em janeiro,o governo anunciou que queria contratar 7 mil militares da reserva nos postos de atendimento do INSS. O objetivo seria zerar a fila dos 2 milhões de pedidos represados. São desde aposentadorias, salário-maternidade e benefícios de prestação continuada (BPC). O impacto nos cofres públicos será de R$ 14,5 milhões mensais até o fim do ano.

Segundo Osmar Packer, assessor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial; o objetivo da manifestação é se opor contra a militarização da Previdência Social, e também da reforma da Previdência, tanto a que já foi aprovada em nível federal, quanto a que será votada em Santa Catarina.

Para Parcker, os mais prejudicados serão os trabalhadores do serviço público e da educação. Para ele, a reforma defendida pelo governo dizendo que ela atingirá apenas os novos contratados, não é verdadeira.

Nosso colaborador Luiz Carlos Zimmermann passou pelo local e gravou algumas cenas, além de entrevistar Osmar.