Nesta segunda-feira (21), chegaram 100 tornozeleiras eletrônicas para o Presídio Regional de Blumenau, que fazem parte de um projeto-piloto do Tribunal de Justiça de SC. Os testes irão durar 60 dias, que podem ser prorrogados. Já foram selecionados 108 detentos que têm condições para usar os equipamentos que irão monitorar os presos provisórios e primários. Mas a liberação dos nomes depende da análise de cada caso pelo judiciário, para daí serem liberados aos poucos para o uso. Aqueles que não forem aprovados, podem ser substituídos pelos presos do sistema semiaberto.
Produzidas em fibra de aço e fibra óptica, as tornozeleiras são monitoradas por GPS (via satélite) e GPRS (via torre de telefonia celular). O equipamento possui uma caixa à prova d’água onde ficam o GPS, os dois chips de celular (GPRS) e uma bateria com duração média de 30 horas. Ela é colocada por agentes quando o detento sai da unidade e travada/destravada por meio de um dispositivo que está no presídio.
Cada preso tem a sua tornolozeleira programada de acordo com a sua situação e emitem um alerta quando alguma determinação não está sendo cumprida. As informações são repassadas para um software que também pode ser acessado pela internet. O monitoramento será feito pelas três empresas que fabricaram as tornozeleiras, agentes prisionais e o diretor do presídio.