Blumenau possui em torno de 80 praças por todos os bairros, em que 28 já foram adotadas por empresas e entidades por meio do Projeto Adote uma Praça. A iniciativa da Secretaria Municipal de Conservação e Manutenção Urbana (Seurb) lançada em agosto de 2017, tem como objetivo firmar parcerias com instituições para realizar melhorias estéticas, urbanísticas e paisagísticas nesses locais públicos.
Além de viabilizar serviços de recuperação e estimular a cidadania, o projeto também busca a otimização de custos, a valorização de espaços urbanos e a conservação do meio ambiente. Entre os equipamentos adotados está a área de lazer Agnelo Paulo Lanser, no bairro Tribess, onde a Associação de Moradores tem zelado pela manutenção e permitido que os frequentadores usufruam de um ambiente limpo, organizado e seguro.
Segundo a Seurb, a meta é que mais 40 espaços públicos sejam apadrinhados ainda neste semestre. “O programa tem dois grandes objetivos. O primeiro é diminuir os gastos públicos, melhorando a condição e a manutenção das praças e jardins. O outro é aproximar a iniciativa privada do poder público, para que consigamos uma maior sensação de pertencimento, frisando que como os espaços são de todos, todos devem cuidar”, explica o secretário de Conservação e Manutenção Urbana, Marcelo Schrubbe.
Pessoas físicas ou jurídicas podem aderir ao Projeto Adote uma Praça. Mais informações estão disponíveis pelos telefones (47) 3381-6156 e 99178-9944.
Praça da Leitura
Apesar de ainda não ser um espaço adotado, a Praça da Leitura, situada no bairro Itoupava Seca, tem despertado o interesse da comunidade para a sua preservação. “Há moradores anônimos que estão cuidando do espaço, fazendo a limpeza do local”, afirma a diretora de Desenvolvimento de Projetos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Aparecida de Camargo.
A Fundação Cultural de Blumenau (FCBlu) tem auxiliado na reposição dos livros disponíveis, fazendo um filtro pela permanência de títulos relevantes. “A cada 15 dias realizo uma triagem e a higienização dos livros da praça. É feita a seleção de obras que interessem aos usuários, afinal não adianta que tenhamos pilhas e pilhas de livros, pois as pessoas não conseguirão manusear nem selecionar um título de interesse”, avalia a gerente do Centro de Publicação, Documentação e Referência em Leitura da FCBlu, Shirlei Dickmann.
Com informações de Fernando Gonzaga e Julimar Pivatto, da PMB