Com a inauguração do novo Centro Vascular Angioklinik (Rua Floriano Peixoto, 222 – sala 1004, ao lado do Hospital Santa Isabel), Blumenau passa a contar com uma das mais modernas e completas clínicas de saúde vascular do sul do Brasil. Especializada no atendimento ambulatorial e hospitalar de doenças arteriais, venosas e linfáticas, bem como em procedimentos estéticos para combate à doença varicosa, ela um reúne corpo clínico altamente capacitado, atualizado com as últimas tecnologias e preparado para atuar com agilidade e rapidez no diagnóstico e tratamento dos pacientes.
A Angioklinik foi constituída a partir de 2008, com o objetivo de integrar as especializações de um grupo de médicos que atuava individualmente, mas já desenvolvia parcerias para complementação de diagnósticos e tratamentos aos seus pacientes. A Unidade Stein Tower é a terceira da Angioklinik, que expande os serviços acompanhando a crescente demanda por atendimentos de pessoas vindas de várias regiões. As primeiras unidades foram a Alameda e Oswaldo Cruz.
O corpo clínico é composto por seis especialistas em Angiologia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Endovascular, Radiologia Intervencionista e Ecografia Vascular, todos com formação em grandes centros do País e exterior, e atualização nos principais congressos técnicos mundiais. Com isso, a clínica se destaca por oferecer, em Blumenau, o mesmo nível de diagnóstico, investigação e tratamento encontrado nos maiores centros vasculares do mundo, integrando conhecimento, experiência e inovação para obter sucesso terapêutico por meio de intervenções minimamente invasivas.
Os especialistas da Angioklinik também integram o serviço de alta complexidade dos hospitais Santa Catarina e Santa Isabel (este, um dos cinco maiores centros do País em atendimento de cirurgias vasculares e endovasculares pelo Sistema Único de Saúde).
CORPO CLÍNICO:
- Nilceu G. da Rocha Loures : angiologista e cirurgião vascular
- Fabrício Zucco: cirurgião vascular e endovascular
- Jean Carlo Müller: angiologista e ecografista vascular
- João Marcelo da Rocha Loures: (responsável técnico): cirurgião vascular e endovascular
- Jorge Oliveira da Rocha Filho: radiologista intervencionista, cirurgião vascular e endovascular
- Patrick Candemil: angiologista, cirurgião vascular e endovascular
Diagnósticos e tratamentos:
- Abordagem e acompanhamento do trauma vascular;
- Diagnóstico, acompanhamento e cirurgia endovascular dos aneurismas da aorta e periféricos;
- Diagnóstico e tratamento da doença carotídea (cirurgias de carótida);
- Doença arterial periférica (aguda ou crônica);
- Insuficiência venosa crônica (varizes de membros inferiores);
- Linfedema;
- Pé diabético;
- Trombose venosa e arterial;
- Úlceras de perna;
- Vasculites.
Tratamentos endovasculares:
- Aneurismas da aorta, dissecções e aneurismas periféricos;
- Hemoptise;
- Hemorragias ginecológicas e miomas uterinos;
Procedimentos estéticos:
- Cirurgia de varizes (convencional ou a laser)
- Escleroterapia de varizes (convencional, por espuma ou a laser)
Para entender:
O sistema circulatório é formado por ARTÉRIAS (que levam o sangue do coração a todos os demais órgãos do corpo), e VEIAS, que bombeiam o sangue de volta ao coração.
80% da demanda por tratamento vascular no Brasil são decorrentes de DOENÇAS VENOSAS (falhas no fluxo de circulação sanguínea nas veias). Os demais 20% de diagnósticos são de DOENÇAS ARTERIAIS.
Doenças venosas
- Dois terços da população mundial adulta são acometidos por doença venosa crônica (varizes ou varicoses);
- No Brasil, a doença está entre as 10 principais causas de afastamento do trabalho;
- A incidência em mulheres é até quatro vezes maior do que em homens, devido a fatores genéticos, hormônios naturais e uso de anticoncepcionais orais, bem como gestações;
- Principais sintomas: dor e peso nas pernas (em repouso) e dilatações aparentes das veias;
- Formas de tratamento: embora a cirurgia convencional continue apresentando excelentes resultados, a cirurgia a laser tem avançado como a uma das melhores opções de tratamento de varizes, por ser um método menos agressivo (cortes menores), que reduz significativamente o tempo de recuperação (de 5 a 10 dias, sendo que na cirurgia convencional pode ser superior a 14 dias). Outra forma de tratamento é a escleroterapia (secar varizes), com aplicação de uma medicação dentro dos vasinhos da pele, fazendo com que desapareçam.
Doença arterial periférica:
- Ocorre quando o sangue não chega às extremidades em quantidade suficiente, levando à dificuldade para caminhar. É mais comumente causada pela aterosclerose (estreitamento dos vasos sanguíneos por placas de gordura), representando 95% dos casos;
- O sintoma clássico é a claudicação intermitente, ou seja, o paciente sente dor e fraqueza na perna ao caminhar, mesmo em pequenas distâncias;
- Tratamentos possíveis: medicação, cirurgia convencional (como a ponte safena) ou cirurgia endovascular (angioplastia com implante de stent);
- Fatores de risco: genética, hipertensão arterial, diabetes mellitus, colesterol alto, tabagismo, alimentação inadequada e sedentarismo.
Outras possíveis doenças causadas pela aterosclerose:
Pode afetar órgãos vitais, como os vasos que irrigam o cérebro (Acidente Vascular Cerebral ou “derrame”), rins (hipertensão arterial e insuficiência renal) e coração (infarto agudo do miocardio).
Vantagens dos tratamentos endovasculares:
A medicina avançou no tratamento das doenças vasculares, com a oferta de intervenções endovasculares (por dentro dos vasos, através de cateteres), que já representam 90% dos procedimentos em países desenvolvidos e são adotados por centros de referência brasileiros, a exemplo da Angioklinik. Podem ser aplicados em procedimentos venosos ou arteriais. Exemplo de tratamento da Doença Arterial Periférica:
Cirurgia endovascular
Cirurgia convencional
- Aplicação de um stent dentro da artéria, para sua desobstrução (sem inutilizá-la)
- Desvio do fluxo sanguíneo para outra artéria, inutilizando o vaso doente
- O procedimento ocorre por uma pequena incisão na virilha
- Cortes maiores, localizados
- Procedimento hospitalar, com anestesia local
- Procedimento cirúrgico hospitalar, com anestesia raquimedular ou geral
- O paciente recebe alta no dia seguinte (na maioria dos casos). O pós-operatório é no quarto (enfermaria)
- Internação de até três semanas, podendo ser necessário pós-operatório em UTI
Texto: Marli Rudnik