Em toda Santa Catarina, a prática esportiva utilizando armas de fogo nos Clubes de Caça e Tiro faz parte da tradição, principalmente alemã. O senador Dalírio Beber (PSDB/SC) encaminhou um projeto de lei para que esportistas e membros de Clube de Tiro, possam portar arma de fogo municiada, nos trajetos entre a residência e o clube ou local de competição. Isso não vale para veículos de transporte coletivo público, quando a arma deve estar descarregada.
O objetivo é proteger o armamento e o atirador, pois muitos criminosos aproveitam a situação para cometer roubos. O senador destaca, que os praticantes de tiro ao alvo tem capacidade e preparo para utilizar arma de fogo.
“Essas armas estando em mãos municiadas, e se eventualmente alguém estiver com intenção de se apropriar delas, eles tem condições de fazer sua própria defesa. A prática esportiva do tiro, é praticada por gente que está registrada no clube, como atleta. São pessoas que sabem manusear uma arma sabendo que é para praticar um esporte e não para outros usos”, comentou em entrevista ao repórter Thiago Melo, da Rádio Senado.
O porte de armas hoje só é permitido aos integrantes das forças armadas, policiais civis, militares, rodoviários, agentes e guardas prisionais, além de agentes de segurança privada que estejam em serviço.
Já os cidadãos comuns, só podem comprar armas se tiverem mais de 25 anos, e mediante permissão da polícia federal. A posse ilegal de arma de fogo pode resultar em prisão de um a três anos, além de multa. Segundo o governo federal, desde o lançamento da campanha nacional do desarmamento em 2004 até 2014, foram recolhidas mais de 650 mil armas. A proposta de lei aguarda análise da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.
Com informações de Thiago Melo, da Rádio Senado.