Uma leva de motores e inversores com DNA brasileiro está prestes a entrar em ação no coração do deserto. A WEG, multinacional com sede em Jaraguá do Sul (SC), foi escolhida para fornecer uma linha robusta de equipamentos elétricos para um megacomplexo petroquímico nos Emirados Árabes Unidos, mais precisamente no emirado de Abu Dabi.
O pacote inclui mais de 100 motores de alta tensão — entre eles modelos de indução e síncronos de grande porte —, cerca de 620 motores de baixa tensão e inversores de frequência de alta e baixa tensão. Todos esses componentes vão integrar o processo que transforma petróleo em plásticos como polietileno e polifenóis. O negócio representa aproximadamente R$ 130 milhões em receita para a WEG.
O diferencial do fornecimento, segundo o diretor internacional da empresa, Elder Stringari, vai além do maquinário. “Oferecemos uma solução completa com preços e prazos competitivos, além de uma equipe dedicada ao projeto, garantindo respostas ágeis e um canal direto com o cliente”, explica.
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Com inauguração prevista ainda para este ano, o complexo adicionará 1,4 milhão de toneladas anuais de polipropileno (PP) e polietileno (PE) à produção local, abrindo espaço para novos fabricantes e impulsionando uma nova fase da industrialização nos Emirados.
Para dar conta da demanda, a WEG mobilizou sua estrutura global: fábricas no Brasil, na Europa e na Índia trabalharam em conjunto para entregar a solução dentro do prazo e do escopo. A operação reafirma a capacidade da empresa de liderar projetos complexos em diferentes continentes — sem perder o sotaque brasileiro.
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