Desfazer-se de um eletrodoméstico encostado em casa pode ser mais fácil a partir de agora. A Wanke, fabricante de lavadoras, centrífugas e secadoras com sede em Indaial (SC), lançou uma campanha própria de logística reversa para ajudar os consumidores a darem um destino correto a esse produtos fora de uso. A iniciativa, segundo a empresa, garante coleta gratuita com retirada no endereço do cliente.
“Esse é um compromisso nosso com o meio ambiente, com o cumprimento da lei, mas principalmente, com os consumidores”, afirma Frank Correa, CEO da empresa. A operação de descarte é realizada em parceria com a Circular Brain, especializada em economia circular de eletrônicos e com atuação em todo o território nacional.
O descarte pode ser feito de duas formas. Para equipamentos com mais de 30 kg, como máquinas de lavar, centrífugas, secadoras e geladeiras, o consumidor pode agendar a coleta domiciliar em qualquer cidade do Brasil. Já para pequenos eletrônicos – como fontes, cabos e outros itens com até 30 kg –, é possível gerar um QR Code ou etiqueta pelo site e entregar o equipamento em um dos mais de 13 mil pontos de descarte disponíveis no país, incluindo agências dos Correios.
Além de atender equipamentos da própria marca, a Wanke vai aceitar também produtos de outras marcas, como fogões elétricos, geladeiras e micro-ondas.
“Nossa equipe está completamente preparada para dar destinação correta e promover a economia circular com responsabilidade”, destaca Lívia Santarelli, gerente de marketing e negócios da Circular Brain.
O objetivo principal é evitar que equipamentos de grande porte acabem em locais inadequados, como ruas ou aterros comuns. Uma lavadora, por exemplo, contém materiais como ferro, alumínio, cobre, chumbo, borracha e polímeros. Quando descartados incorretamente, esses elementos liberam substâncias tóxicas que contaminam o solo, os lençóis freáticos e podem afetar a saúde humana.
O Brasil ocupa atualmente a quinta posição no ranking mundial de geração de lixo eletrônico. De acordo com dados da ONU, o país gera 2,4 milhões de toneladas por ano, mas apenas 3% desse total é descartado e reciclado corretamente. “Estamos contribuindo para mudar esses dados e mudar o cenário de descarte de eletrônicos no país”, afirma Lívia.
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