Por Nádia Fontes
Um levantamento feito pelo Ministério do Trabalho em 2018 apontou que o número de pessoas com deficiência em atuação está em ascensão. Naquele ano, foram mais de 46,9 mil contratações, 20,6% a mais do que em 2017. Esse aumento é fruto de projetos como a Escola Inclusiva, iniciativa da Viacredi, com apoio da Central Ailos, e em parceria com o Sesi, que capacita profissionais e os tornam aptos a ingressarem no mercado. Na terça-feira (6/08/19), mais uma turma concluirá o curso. Serão 27 alunos que, ao longo de três meses, estiveram em sala de aula em contato com professores especializados. A formatura será às 19h, no auditório do Sesi localizado na Rua Itajaí, nº 3434, no bairro Vorstadt, em Blumenau.
Para a coordenadora da Organização do Quadro Social da Viacredi, Naiara Baron, é uma grande alegria contribuir para o crescimento profissional e pessoal dos estudantes. “Ver a motivação e o brilho no olhar deles quando terminam o curso é uma emoção que não tem preço”, diz. Segundo ela, a Escola Inclusiva é muito mais do que uma capacitação para o mercado de trabalho. “Contribuímos para que os participantes também tenham mais qualidade de vida, oportunidades e realizações”, complementa. Ao término do curso, muitos dos alunos são absorvidos pelas próprias instituições parceiras ou direcionados para vagas às quais se encaixem.
É o caso da Aline Prebianca, que é uma das formandas da primeira turma de 2019 e já foi contratada pela Viacredi. “O projeto é muito especial para mim, pois prepara não somente as pessoas com deficiência, mas também envolve as entidades parceiras para nos receber de forma acolhedora. Além de amigos e novos conhecimentos, a Escola Inclusiva me abriu esta oportunidade singular para trabalhar em uma empresa que valoriza a igualdade e a inclusão na prática”, comenta.
O curso é totalmente gratuito e, este ano, a Viacredi inovou e expandiu a capacitação para outras cidades. Além de Blumenau (SC), há uma turma em andamento em Itajaí (SC) e está começando outra em Indaial (SC). “Vimos a necessidade de contratação e a falta de pessoas qualificadas para as vagas disponíveis. A intenção é aplicar o programa em mais municípios onde a cooperativa atua e aumentar o leque de oportunidades para quem está em busca de inserção no mercado de trabalho”, finaliza Naiara Baron.