Muitas pessoas que estão no Litoral ou outras localidades do Estado, passaram mal nesse verão. Uma das causas pode ser a qualidade dos alimentos levados à mesa. Essa é uma das condições essenciais para prevenir a intoxicação alimentar, principalmente durante a estação mais quente do ano, o verão.
A ingestão de alimentos mal cozidos ou que tenham tido manuseio ou conservação impróprios provocam a maioria dos casos.
De acordo a enfermeira Vanessa Vieira da Silva, responsável pela Gerência de Doenças Imunopreveníveis da Dive/SC, o principal cuidado que se deve tomar é não consumir alimentos de procedência duvidosa e manter os alimentos sempre bem refrigerados. “Quando vamos para a praia precisamos estar atentos, principalmente, para sacolés, raspadinhas e sucos, pois é difícil saber se a água utilizada era de boa procedência, por exemplo”, alerta.
Os sintomas da intoxicação alimentar, em geral, são náuseas, fraqueza, dor abdominal e palidez. O maior risco é a desidratação decorrente de uma possível diarreia ou vômito. Por isso, é importante ingerir líquidos, especialmente água. Em algumas situações, é necessária a reposição hídrica por meio de soro e, por isso, é muito importante procurar um médico.
DICAS
- Não consuma alimentos que estejam fora do prazo de validade estabelecido pelo fabricante, mesmo que sua aparência seja normal;
- Mesmo dentro do prazo de validade, não consuma alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados;
- Não consuma alimentos em conserva cujas embalagens estejam estufadas ou amassadas;
- Não misture alimentos de origens diferentes, como carnes e verduras, em cima da pia, por exemplo;
- Lave bem as mãos antes das refeições ou ao lidar com alimentos;
- Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira;
- Lave os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter lidado com alimentos crus;
- Evite comer carne crua e mal passada, qualquer que seja sua procedência;
- Só tome leite fervido ou pasteurizado;
- Mergulhe verduras e hortaliças que serão ingeridas cruas numa solução de água com hipoclorito de sódio ou preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água.
Fonte: Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC