Um dos programas mais importantes de transferência de renda do país, o Bolsa Família, traz boas notícias para as famílias beneficiadas a partir deste mês. Gestantes e famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos receberão um adicional de R$ 50, que se somará aos R$ 150 por criança de zero a 6 anos em famílias chefiadas por mulheres. Com essa atualização que passa a valer nesta segunda-feira (19/06/23), o valor médio recebido por família atingirá o maior patamar do programa, chegando a R$ 705,40.
Além disso, as que já recebiam o benefício terão um aumento em todo o país. A Região Norte é a responsável pelo maior benefício médio de todo o país. São R$ 740,37 destinados a cada família contemplada pelo programa. Em seguida, o Centro-Oeste tem o benefício médio de R$ 721,16, seguido pelo Sul com R$ 711,28. No Sudeste, as famílias atendidas recebem, em média, R$ 700,26, enquanto no Nordeste o valor é de R$ 696,76.
Com o aumento desses benefícios, o Bolsa Família passa a atender de forma mais efetiva as famílias em situação de vulnerabilidade social, garantindo que elas tenham acesso a recursos para adquirir alimentos e suprir outras necessidades básicas. O programa atualmente beneficia 21,2 milhões de famílias em todo o país e o orçamento destinado ao programa no mês de junho alcança o valor recorde de R$ 14,97 bilhões.
Esses recursos têm um impacto significativo na economia local, principalmente nas áreas mais carentes, gerando mais empregos e estimulando o consumo de bens e serviços. Com essa medida, o Bolsa Família se mostra ainda mais efetivo na luta contra a pobreza e na promoção da inclusão social e econômica.
O programa social Bolsa Família, criado no primeiro governo de Lula nos anos 2000, retoma seus parâmetros originais com a atualização de caderneta de vacinação e manutenção da frequência escolar das crianças como contrapartidas das famílias beneficiárias. Durante o governo de Jair Bolsonaro, o programa foi substituído pelo Auxílio Brasil, que não exigia essas contrapartidas.
Além disso, o programa terá como foco a atualização do Cadastro Único e a integração com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), com busca ativa para incluir quem está fora do programa e a revisão de benefícios com indícios de irregularidades. O ministro da Assistência e do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, anunciou ainda a integração com mais 32 programas de governo voltados para a qualidade de vida da população.
Os novos valores para o programa também foram garantidos com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, no fim de 2022. O novo governo terá R$ 145 bilhões além do teto de gastos, dos quais R$ 70 bilhões serão destinados ao custeio do benefício social.
Com a retomada das contrapartidas e o foco em integração e atualização, o programa social Bolsa Família se fortalece como uma importante ferramenta de combate à pobreza e exclusão social no país. Além disso, a revisão de benefícios com indícios de irregularidades e a busca ativa por novos beneficiários garantem que o programa atenda de forma mais efetiva as famílias em situação de vulnerabilidade social.