Por volta das 15h20min uma adolescente de 16 anos saía da empresa que trabalha nesta sexta-feira (5/03/16), localizada na Rua Dois de Setembro, localizada entre a Teka e Rodoviária, bairro Itoupava Norte. Luiza foi pegar o ônibus no ponto próximo, quando presenciou presenciou duas situações que a indignaram dentro do coletivo.
Segue o depoimento enviado para nós:
Primeiro foi este ferro, que no momento estava totalmente solto do banco, fazendo assim com que o banco ficasse bambo e rangendo. Isso não foi nada perto em comparação com o momento em que um deficiente físico (cadeirante) tenta entrar no ônibus.
Após tentar utilizar o elevador, ele trava e faz com que o motorista pule para tentar abaixá-lo. Após isto o motorista olha para o cadeirante e diz: “Vai ter que pegar o próximo se não esse vai deixar a gente na mão”.
Agora leia isso com um tom grosseiro. Todos no ônibus nos olhamos, pois estava um sol forte e aquele senhor estava apenas tentando entrar no ônibus, com o calor no lado de fora. Ah, sem contar que a cobradora estava em pé cobrando os passageiros. Gente, o que está acontecendo com a nossa cidade?
Os dois casos não são novidade no transporte coletivo de Blumenau. Mas nos sentimos no dever de publicar, para lembrar que continuam acontecendo e quando se trata de deficientes físicos, tem que haver mais respeito por parte das empresas de ônibus. O motorista, saiu do assento e tentou ajudar.
Todos devem ter paciência até que o cadeirante esteja em condições de ser transportado e a Viação Piracicabana precisa testar a qualidade dos elevadores. Mas não devemos esquecer que nos ônibus do Consórcio Siga, esse problema também acontecia.
Obs.: Preservamos a identidade completa da adolescente, por se tratar de menor.
