A trombose, que acontece quando um coágulo (trombo) bloqueia a passagem do sangue, é uma condição grave que pode levar a complicações sérias, como embolia pulmonar, infarto do miocárdio e, em casos mais extremos, amputações. A condição pode afetar tanto as veias quanto as artérias.
No Dia Mundial da Trombose, celebrado em 13 de outubro, o alerta vai para a importância de reconhecer os sinais da doença e adotar medidas de prevenção para evitar problemas maiores.
Segundo o Dr. Edwaldo Joviliano, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), os avanços tecnológicos, como o ultrassom Doppler, têm sido essenciais para facilitar e acelerar o diagnóstico. “A tecnologia é uma aliada importante, mas é fundamental que as pessoas fiquem de olho nos sintomas e busquem atendimento médico imediato”, afirma o especialista.
Quem está mais em risco?
Certos grupos de pessoas têm mais chances de desenvolver trombose. Idosos, gestantes, pacientes em tratamento de câncer e aqueles que sofrem de doenças autoimunes estão entre os mais vulneráveis.
Além disso, o período pós-hospitalização é especialmente delicado, já que pessoas que passaram por cirurgias ou internações recentes têm um risco maior de formar coágulos. Nesse contexto, o uso de anticoagulantes e a mobilização precoce são medidas fundamentais para prevenir a trombose.
Apesar de a trombose poder acontecer com qualquer pessoa, alguns fatores aumentam o risco, como imobilidade prolongada, obesidade, uso de hormônios, histórico familiar, tabagismo e idade avançada. Ficar atento aos sintomas pode fazer a diferença:
- Trombose Venosa Profunda (TVP): inchaço, dor nas pernas, pele avermelhada ou roxa e aumento de temperatura na região.
- Trombose Arterial: dor intensa e repentina, sensação de frio e fraqueza no membro afetado, pele pálida ou azulada.
- Embolia Pulmonar: falta de ar, dor no peito, tosse com sangue e batimentos cardíacos acelerados.
Como se prevenir?
Para quem faz parte dos grupos de risco, algumas medidas preventivas são simples, mas eficazes. Movimentar-se regularmente, especialmente em viagens longas, manter-se hidratado, usar meias de compressão, praticar exercícios, adotar uma alimentação saudável e evitar o tabagismo estão entre as principais recomendações.