Terremoto no Chile: tremores preocuparam moradores no oeste de SC

Geólogo responsável pelo Serviço Geológico Estadual da Defesa Civil tranquilizou sobre a possibilidade de risco para a região.

O terremoto na noite desta quinta-feira (18/07/24), registrado na região de São Pedro de Atacama, no Chile, assustou moradores de algumas cidades brasileiras, como Chapecó e outras no oeste de Santa Catarina. O Centro de Sismologia da USP, em São Paulo, registrou tremores em vários desses locais.

No entanto, os técnicos da Secretaria Estadual da Proteção e Defesa Civil informaram que não representam risco significativo. “Os terremotos sentidos aqui não causam risco para deslizamentos de terra nem para as estruturas de construções locais”, afirmou Matheus Klein Flach, geólogo responsável pelo Serviço Geológico da Defesa Civil de Santa Catarina.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registrou quatro tremores entre a noite de ontem (18) e a madrugada de hoje (19). O primeiro e mais intenso ocorreu às 22h50 (horário de Brasília), com uma magnitude de 7,4 MW a uma profundidade de 117,4 km da crosta terrestre. Outros tremores subsequentes foram registrados às 23h15 (5,0 MW), 00h11 (4,7 MW) e 02h47 (4,4 MW).

Os terremotos são fenômenos naturais resultantes do deslocamento das placas tectônicas. A região do Chile, localizada em uma zona de convergência de placas, é propensa a esses eventos devido ao atrito entre as placas tectônicas. Esse atrito pode causar tremores que, por vezes, são sentidos em regiões mais distantes, como o Brasil.

A localização central do Brasil na placa tectônica torna a ocorrência de tremores de grande magnitude extremamente rara.

Fonte: United States Geological Survey (USGS)

 

 


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