Na tarde desta terça-feira (15), aconteceu a primeira reunião da Câmara Técnica, criado para buscar soluções ao sistema de transporte coletivo de Blumenau. Estiveram presentes representantes do Consórcio Siga, Seterb, Sindetranscol e Observatório Social.
O Sindetranscol foi a primeira entidade a fazer uso da palavra e reafirmou que seu dever é defender os trabalhadores e o direito de receber o salário na data correta. Os empresários colocaram suas dificuldades em um país que enfrenta uma crise. Isso pode sinalizar um estudo para o reajuste das tarifas, que de acordo com eles, está defasada.
A próxima reunião está marcada para o dia 04 de Outubro, um dia antes do pagamento dos salários. De acordo com o site Coletivo na Rede, o representante do SETERB afirmou na reunião, que caso haja outro atraso no pagamentos dos salários da empresa Glória, o contrato com o Consórcio Siga poderá ser quebrado e feita uma nova licitação.
O temor dos trabalhadores da empresa Glória, é que o processo possa gerar desemprego. Agora é esperar até o 5 de outubro e rezar para que os salários sejam pagos, e no final dê tudo certo.
Câmara técnica
A câmara técnica do transporte coletivo foi anunciado no dia 8 deste mês, com o objetivo de efetuar um minucioso acompanhamento do cotidiano, inclusive financeiro, do transporte coletivo urbano de Blumenau. Ela é composta por técnicos contábeis e operacionais do Seterb, além de representantes das empresas do Consórcio Siga. A iniciativa pretende garantir que as receitas do transporte coletivo sejam utilizadas prioritariamente no pagamento dos salários de seus trabalhadores e no funcionamento da frota de veículos.
Serão realizadas ações como análise do sistema, controle de viagens, otimização de linhas e centralização de compras e tráfegos. Para dar a maior transparência possível ao processo, foi criada uma comissão de acompanhamento que inclui o Observatório Social e o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau e Gaspar (Sindetranscol). A ideia é priorizar o direito dos empregados, pagamento de salários e obrigações trabalhistas e um transporte coletivo de qualidade sem interrupções e prejuízos à comunidade.
Fonte: Coletivo na Rede