Mais de 800 mil pessoas – parentes e estudantes da rede pública estadual e do Sistema S – devem participar da segunda edição do Dia da Família na Escola, no próximo sábado (8/4/17). “O objetivo é realmente aproximar os pais dos alunos e dos professores, mobilizando a comunidade para a importância da presença da família na escola”, explica o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. A iniciativa é do Movimento SC pela Educação.
A ação está prevista no calendário oficial, depois que se tornou lei, no final de 2015, e será realizada todos os anos no mês de abril. Cada escola está organizando uma programação que envolve atividades culturais, recreativas e exposição de projetos, além do contato entre pais, alunos, professores e direção.
A proposta da criação do Dia da Família na Escola surgiu da Campanha Pais pela Educação, lançada pelo Movimento SC pela Educação em 2014. Um dos estímulos é uma pesquisa do Instituto Ayrton Senna, em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), segundo a qual os estudantes que recebem apoio e atenção dos pais na sua vida escolar estão, em média, quatro meses à frente no aprendizado em comparação com os que não recebem essa atenção.
“Sábado será um grande dia. Esperamos que todos os catarinenses – os pais e seus filhos – compareçam às escolas onde os filhos estudam”, acrescenta Côrte.
Movimento Santa Catarina pela Educação
O Movimento Santa Catarina pela Educação é uma iniciativa desenvolvida pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) desde 2012, com participação do SESI e do SENAI.
Obteve a adesão das federações patronais e dos serviços de aprendizagem e social do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio, Senac e Sesc), Agricultura (FAESC e Senar) e Transportes (Fetrancesc, Sest e Senat), além das entidades representativas dos trabalhadores das indústrias e de instituições públicas, como a Secretaria de Estado da Educação e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-SC).
Seus principais desafios são de proporcionar a todos os trabalhadores catarinenses a escolaridade básica completa até 2024 e formação profissional e tecnológica compatível com a função, com foco na educação para o mundo do trabalho e na articulação e influência social na educação de Santa Catarina.
Fonte: FIESC