Santa Catarina registrou 14 casos de influenza, dois em Blumenau

 

Até o dia 8 de abril, Santa Catarina já registrou 14 casos de influenza A e um de B, além de dois óbitos por complicações associadas aos vírus. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (18/4/17) pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive-SC). Das hospitalizações por gripe A, doze foram em decorrência do vírus H3N2, um por H1N1 e outro ainda está em análise.

Dos dois casos de óbito por gripe A em 2017, uma vítima era portadora de Diabetes Miellitus em Lages. A outra, foi um morador de Florianópolis que tinha problema cardiovascular crônico e obesidade. A morte foi causada por complicações causadas pelo vírus H3N2.

Os municípios que apresentaram casos confirmados pelo vírus influenza foram: Blumenau (2), Florianópolis (2), Sangão (2), Balneário Camboriú (1), Chapecó (1), Imbituba (1), Itajaí (1), Lages (1), Mafra (1), Palhoça (1), Tunápolis (1) e um caso residente no estado do Paraná.

Segundo a DIVE, em 2017 os casos estão dentro do esperado para o período. Há um aumento na detecção de casos de influenza normalmente no final do mês de abril, conforme registrado entre os anos de 2012 a 2015. O ano passado foi exceção, já que esse aumento iniciou mais cedo, a partir de 28 de fevereiro.

Em relação aos tipos de vírus influenza predominantes em Santa Catarina, em 2012 houve predomínio do vírus influenza A (H1N1) com 722 casos e 75 óbitos. Em 2013, o vírus influenza A (H1N1) também predominou (229 casos e 34 óbitos), no entanto, os casos de influenza A (H3N2) também foram significativos (133 casos e seis óbitos). Em 2014, ocorreu um predomínio na circulação do vírus influenza A (H3N2) (146 casos e nove óbitos). Em 2015, ocorreu uma baixa circulação de ambos os vírus. (Tabela 8). Em 2016, houve o predomínio do vírus influenza A (H1N1) pdm09 (722 casos e 114 óbitos). Em 2017, até o fechamento deste boletim,é possível indicar que o vírus que irá circular nessa temporada será o vírus A (H3N2).

Os sintomas normais de uma gripe são febre alta, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, cansaço e dores musculares. Mas quem estiver com febre alta, tosse e falta de ar deve procurar uma unidade de saúde em até 48 horas. O tratamento precoce com medicamentos antivirais ajuda a evitar a evolução para formas graves que podem levar a internação e ao óbito.

Desde esta segunda-feira (17), começou em todo país a Campanha Nacional de Vacinação contra gripe, que terá no dia 13 de maio o dia “D” de mobilização nacional. Confira como funcionarão as campanhas de vacinação.

– 17 a 21 de abril: apenas para os indivíduos com 60 anos ou mais e para os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

24 de abril a 26 de maio: para todos os demais grupos do público-alvo: crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), profissionais de saúde, do ensino básico e superior das escolas públicas e privadas e indígenas.

Higienize as mãos

Além da vacinação, é muito importante ações simples como lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool gel. Outra dica é evitar evitar tocar os olhos, boca e nariz após entrar em contato com áreas que possam oferecer risco de contágio.