Master Coach Janaina Manfredini explica as vantagens em se ter um bom índice de viração
A perda de um emprego, de um amor, a traição de um amigo ou a decepção de uma expectativa não realizada são todos motivos que causam sofrimento nas pessoas. Tais acontecimentos interferem na vida profissional, familiar e pessoal. Mas é a capacidade de reagir a estas adversidades que define quão bom é o índice de viração de alguém, conforme explica a Master Coach da Effecta Coach, Janaina Manfredini. “Todos nós sofremos, porém, uns sofrem tempo o suficiente, viram a página, avaliam o aprendizado e seguem em frente. Enquanto outros estendem o sofrimento, alimentando a tristeza e, às vezes a raiva”. O questionamento que cada um deve se fazer, segundo ela, é: “Que bem nos faz amargar as derrotas por tempo demais?”.
A Master Coach explica que esta demora na retomada pode, muitas vezes, resultar em mais tristeza e depressão e interferir em outros setores da vida da pessoa. “Algumas vezes o problema profissional, que está amargando a nossa vida, acaba com um relacionamento por causa das sequelas da incapacidade de virar a página. Ou seja, quanto mais rápido você curte o sofrimento, larga as amarguras e segue em frente, aproveitando os aprendizados, melhor é o seu índice de viração”.
De acordo com Janaina, não se trata de não sofrer, já que este sentimento é inevitável diante de uma grande perda, como a de um emprego ou um ente querido. A questão é sobre não deixar de viver diante de uma situação destas. “Sua capacidade de retomada, o índice de viração, o tempo que você leva para virar a página, vai determinar quanto tempo você leva para voltar a ser feliz”, esclarece.
Diante das adversidades, ela também reforça que devemos encará-las como oportunidades de aprendizado. “Os tombos nos preparam para coisas muito mais desafiadoras. São eles, e os aprendizados que tiramos deles, que nos tornam melhores e maiores”.
Oficina das palavras | Luciana da Cunha