Prefeito de Blumenau assina contrato para revitalização do Frohsinn

Investimento de R$ 2 milhões prevê conclusão em seis meses.

Foto: Eraldo Schnaider [PMB]

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, assinou nesta sexta-feira (5/07/24) o contrato de revitalização do novo Frohsinn. A obra, com prazo de execução de seis meses, será conduzida pela Secretaria de Turismo e Lazer (Sectur), com um investimento superior a R$ 2 milhões. Mas a ordem de serviço ainda não foi assinada, o que deve ocorrer nos próximos dias.

Além da revitalização do antigo restaurante, será implantado um projeto urbanístico no entorno do Frohsinn. A obra incluirá a Rua Eduardo Laginski, com melhorias na drenagem pluvial e a implantação de passeio em um dos lados da via. Orçada em R$ 1,9 milhão, a pavimentação será financiada pelo Banco do Brasil, também com prazo de seis meses.

A Secretaria de Planejamento (Seplan) concluiu a desapropriação de uma casa na Rua Gertrud Sierich, declarada de utilidade pública para alargamento da via, que será pavimentada em concreto, melhorando o acesso ao novo Frohsinn.

Levantamento topográfico atualiza dados da região

No dia 5 de junho, a empresa contratada pela Prefeitura de Blumenau, por meio da Secretaria de Parcerias e Concessões (Separc), avançou no levantamento planialtimétrico do Morro do Aipim com o uso de drones. A próxima etapa, prevista para as próximas semanas, incluirá a delimitação do perímetro correto do terreno municipal.

O contrato com a Raul Sopko Junior Engenharia, assinado em abril, prevê três meses para a conclusão do estudo topográfico, com investimento de R$ 47 mil. O objetivo é fornecer dados atualizados para definir um novo projeto de concessão do Frohsinn à iniciativa privada.

Histórico do Frohsinn

Inaugurado em 1969, o Frohsinn sempre foi conhecido pela bela vista de Blumenau. Retomado pela administração municipal em 2012, o local foi parcialmente destruído por um incêndio em 2014. A reconstrução começou em 2015, mas a empresa responsável faliu em 2016. Outra empresa foi contratada para finalizar os trabalhos.

Em 2018, um novo concessionário foi selecionado, mas o projeto foi rejeitado por exceder o permitido. Em 2020, uma nova concessão foi lançada, mas o contrato foi rescindido.