Nesta sexta-feira (2) ocorreu uma manifestação contra o governo Temer em Florianópolis, que foi pacífica até próximo das 20h30min. Os conflitos entre os manifestantes e a Polícia Militar iniciaram depois que um grupo subiu a Avenida Rio Branco e desceu em direção à Avenida Mauro Ramos, onde foram contidos pelos policiais.
Na esquina com a Rua Crispim Mira começou a confusão, com direito a disparos e bombas de efeito moral, além de spray de pimenta. Em seguida os policiais entraram nessa via e fizeram uma barreira com o pelotão de choque e cavalaria para que manifestantes não entrassem na Avenida Mauro Ramos e seguissem para a Avenida Beira-Mar Norte. Na mesma rua, manifestantes botaram fogo em lixeiras e fizeram uma barricada.
Por volta das 21h, os manifestantes começaram a recuar, depois que a Polícia Militar fez vários disparos. Cavalaria, Choque, Batalhão de Operações Especiais (Bope) estavam no local. Meia hora depois, a manifestação já estava dispersa em pequenos grupos e a PM avançava pelo Centro.
Por volta do meio dia deste domingo (4/9/16), a Polícia Militar de SC, através de sua assessoria de imprensa, divulgou uma nota de esclarecimento sobre a atuação da corporação na manifestação.
Segue o texto divulgado:
Em relação à participação frente às manifestações ocorridas na noite de sexta-feira em Florianópolis, a Polícia Militar de Santa Catarina esclarece que:
1. Os organizadores do evento, mais uma vez, descumpriram medidas previstas na Constituição Federal (e que garantem a realização de tais atos), ao deixarem de comunicar a autoridade competente.
2. Ainda que, sem dispor de informações como dados sobre previsão de público, itinerário e duração do evento, a capacidade de pronta-resposta permitiu que a Polícia Militar se fizesse presente para garantir a segurança da população em seu livre direito de manifestação.
3. A corporação jamais deu causa ao início dos confrontos. A ação de vândalos, contudo, exigiu – e sempre exigirá – o uso progressivo da força, à medida em que o patrimônio público e privado for ameaçado e violado, como ocorrido na sexta-feira.
Centro de Comunicação Social (CCS)
Polícia Militar de Santa Catarina