O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate a Crimes Cibernéticos (CyberGAECO) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e as Polícias Civis dos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Paraná, estão realizando a Operação “Escola Segura”. O objetivo é combater possíveis ameaças e ataques a instituições escolares em diversos estados do país.
A operação começou após o CyberGAECO identificar um grupo de adolescentes em uma plataforma virtual que planejava a realização de possíveis ataques a instituições escolares nos estados envolvidos na ação. Ao todo, a operação está cumprindo dez ordens para internações provisórias, treze mandados de busca e apreensão e onze afastamentos de sigilo de dados em face dos adolescentes.
A ação, que começou nesta quarta-feira (19/04/23), é coordenada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC) juntamente ao CyberGAECO em Santa Catarina. O nome “Escola Segura” foi escolhido em homenagem à força-tarefa criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da DIOPI/SENASP/MJSP, após o triste episódio ocorrido no dia 5 de abril na Creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC).
O objetivo da operação é dar cumprimento às ordens judiciais deferidas pela Vara da Infância e Juventude da Comarca de Blumenau referentes a mandados de internação provisória e busca e apreensão domiciliar contra adolescentes envolvidos em planejamentos de ataques a escolas brasileiras.
O CyberGAECO é uma força-tarefa especializada formada por integrantes do MPSC, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Penal e do Bombeiro Militar para o combate e enfrentamento de delitos praticados através de ambientes virtuais.
A Operação “Escola Segura” é uma iniciativa inédita no país, que visa a segurança de alunos e funcionários das instituições escolares envolvidas e mostra o comprometimento das autoridades em agir para evitar possíveis tragédias.
