Fotos e texto: Claus Jensen
Nesta semana de Natal, Neomésia Cardoso (73) e seu filho Salésio (44), capricharam mais uma vez no presépio, como já fazem há 30 anos. Para enfeitá-lo, usaram papelão amassado representando as rochas, plástico transparente para a água, barba de velho e vegetação recolhida no sítio onde moram, casas de época recortadas em triplex e muitos galhos de pinheiro, dão um toque rústico ao pequeno cenário. Há também, uma pequena “lagoa” com peixinhos de plástico, que enfeitam a cena onde José e Maria estão prostrados ao lado da manjedoura.
A sala de visitas da casa onde moram no bairro Belchior Baixo, em Gaspar, recebe a família na Noite ou Tarde de Natal. Faço parte dela e todos os anos me impressiono com o carinho e tempo que dedicam para montá-lo. Salésio vai mais longe e faz o próprio presépio em seu quarto. Além dos tradicionais animaizinhos e personagens bíblicos em miniatura, até duas cigarras que eles encontraram mortas, fizeram parte do cenário.
São dois na casa, mas é na sala que todos os anos acontece o amigo invisível. Mas antes, toda a família Cardoso canta hinos de Natal. Todos eles (menos eu e meu filho), tem vozes importantes (baixo, contralto, soprano e tenor) no Coral Misto do Centro Cultural 25 de Julho.
Muitos vizinhos e parentes visitam a família para ver o Presépio. É um privilégio participar todos os anos desse momento tão especial, como foi esse dia.