Pelas *psicólogas Larissa Link e Liliana Soraia de Andrade
Novembro dourado é o mês de conscientização do câncer infantojuvenil, a ideia é que os pais e familiares, bem como os profissionais da área de saúde, sejam conscientizados sobre a importância da identificação dos sintomas e tratamentos. O câncer já representa a segunda causa de mortalidade de crianças e adolescentes de 1 a 18 anos no Brasil, atrás apenas de acidentes e violência. Segundo os dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), anualmente, no país, são mais de 10 mil casos novos de câncer registrados nessa faixa etária.
Até hoje, médicos e cientistas não sabem responder quais são as causas da incidência do câncer em crianças e adolescentes. Os cânceres mais comuns em crianças são linfomas (que atingem o sistema linfático), os do sistema nervoso central, as leucemias (doença que afeta os glóbulos brancos), tumores ósseos e sarcomas de partes moles. Em casos mais raros, podem ocorrer casos de neuroblastomas e o chamado Tumor de Wilms (nos rins).
Para os pais, não é fácil receber o diagnóstico de câncer, pois esta doença já está associada a alguns estigmas. É importante lembrar que se o diagnóstico for realizado precocemente, a chance de cura é de 70%. Pais fiquem atentos a alguns sintomas como dores de cabeça frequente, além de vômitos com piora ao longo do dia; caroços ou inchaços, especialmente se forem indolores e não acompanhados de febre, além de outros sinais de infecção; tosse persistente ou falta de ar, palidez, dor óssea e hematomas ou sangramentos pelo corpo. Em caso de dúvidas consulte um médico pediatra.
O tratamento do câncer infantil é baseado no diagnóstico e extensão da doença, por isso é individualizado para cada criança. A maioria dos cânceres é tratada com quimioterapia. Também são necessários, muitas vezes, tratamentos por radioterapia, cirurgia, ou a combinação de tratamentos. Vale salientar que existem tratamentos modernos para cada tipo de câncer.
Do ponto de vista psicológico é importante destacar que devido ao câncer muitas mudanças ocorrem no cotidiano das crianças, pais ou cuidadores, tudo isso associado a alguns estigmas da doença como por exemplo a morte acarretam a necessidade de acompanhamento psicológico.
Larissa Link – Psicóloga CRP: 12/11434 – Contato: larissalink@yahoo.com.br
Liliana Soraia de Andrade – CRP: 12/06317 – Contato: liliandrade.s@bol.com.br
