As vezes é surpreendente o tamanho da maldade do ser humano. Uma jovem de 24 anos que estava grávida de 35 semanas, foi encontrada morta nesta sexta-feira (27/08/20) em uma cerâmica desativada no bairro Galera, em Canelinha (SC).
Desaparecida desde o dia anterior, o corpo apresentava ferimentos na parte inferior da barriga e hematomas. A criança não estava mais no corpo porque foi brutalmente retirada. O nascimento estava previsto para o dia 22 de setembro, mas agora mãe e filho não poderão se conhecer.
Duas pessoas foram presas pela Polícia Civil, suspeitas de estarem envolvidas no crime. Uma delas seria amiga da vítima, que teria levado o bebê ao Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani, em Canelinha (SC), alegando que teve um parto espontâneo.
Segundo informações divulgadas no portal G1, o delegado Paulo Alexandre Freisleben da Silva, responsável pelo caso deu alguns detalhes do crime. A suspeita teria perdido o próprio bebê há aproximadamente dois ou três meses, mas não informou os familiares.
Sob o pretexto de fazer um chá de bebê, convidou a vítima para a festa, mas a levou ao local onde aconteceu o assassinato. As investigações apontam que depois de matar a mulher com tijoladas na cabeça, teria retirado o feto usando um estilete.
O recém-nascido teria sido levado depois pelo companheiro da suspeita ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. A equipe médica desconfiou dos cortes profundos no corpo do bebê e acionou a Polícia Militar. O homem foi detido, e mais tarde, disse ao delegado que não teve participação no crime.
A vítima era diabética, formada em pedagogia e chegou a atuar como professora temporária. Neste ano estava trabalhando em uma loja, de onde ficou afastada das atividades presenciais por fazer parte do grupo de risco do coronavírus.