Na última quinta-feira (27/01/22), o Hospital Santa Isabel realizou um transplante renal entre pacientes vivos em Blumenau. Maria Celina, de 68 anos, doou o rim para seu irmão, Moacir José, de 70, já que é possível viver somente com um dos órgãos.
O procedimento foi realizado com sucesso. Na manhã do dia seguinte, Maria Celina recebeu alta e já podia retornar para Balneário Camboriú, onde reside. Mas ela não queria sair sem antes ver o irmão e saber como estava.
O encontro rápido foi organizado pelas equipes assistenciais das unidades Coração de Jesus e Nossa Senhora Aparecida. “Só desejo saúde para nós, principalmente para meu irmão”, revela Maria.
Moacir, que é morador de Jaraguá do Sul, segue internado se recuperando na unidade de transplantes. “Ela ofereceu. Todos os exames atestaram a compatibilidade do órgão e fizemos a cirurgia”, disse o paciente em relação ao carinho da irmã.
O transplante
Num transplante renal, o órgão de uma pessoa viva ou falecida, desde que esteja saudável, é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, o rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Diferente dos demais transplantes, os rins do paciente não são retirados: ele é posicionado ao lado do órgão que já era do paciente – a menos que estejam causando infecção ou hipertensão.
Como fica o doador?
É difícil estimar se ele terá problemas renais no futuro. Mas, é importante levar em consideração que ele passa a ter um órgão fazendo o trabalho de dois, por isso o doador terá cuidados especiais para o resto da vida. O paciente transplantado também: com frequência ele deve comparecer ao Ambulatório de Transplantes do Hospital Santa Isabel para exames. Com o passar do tempo, os exames vão se tornando anuais.
Com informações de Gabriel Silva [HSI]