Mudanças de hábitos podem reduzir óbitos masculinos

Lançada na última quinta-feira (30/04), a Resh-SC almeja ter um trabalho semelhante a Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Foto: Gerd Altmann [Pixabay]

Basta uma mudança cultural e será possível reduzir o número de óbitos masculinos por doenças que poderiam ter sido tratadas de forma preventiva. Com a missão de auxiliar os homens nessa jornada, um grupo de voluntários lançou, na última quinta-feira (30/04/22), em Pomerode, a Rede Estadual Saúde do Homem (Resh-SC).

As representantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer foram presença notada no evento. A presidente estadual da Rede, Maria Círia Zunino, fez um pronunciamento enfático e se colocou à disposição para ajudá-los a torná-la tão conhecida quanto a feminina. “Assim como temos as rosinhas, teremos os azulzinhos.”

O urologista Luciano Praun, um dos voluntários da Resh-SC, aproveitou a oportunidade para falar a sobre a importância de check-ups anuais, assim como a maioria das mulheres o fazem. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, em 2022 serão descobertos mais de 65 mil novos casos de câncer de próstata e boa parte deles poderia ser tratada se descoberta em fase inicial. Mas não são só essas doenças que matam os homens, as circulatórias e respiratórias também são bastante comuns. Além disso, 90% dos casos de suicídio são de homens.

O presidente da Resh-SC, Jefferson Zomignan, enfatiza que a saúde, tanto do homem quanto da mulher, é composta pela tríade [JZ1] corpo, mente e espírito. “Quando cuidamos da saúde do corpo, da mente, através do entendimento das emoções, de nossa saúde, espiritualidade, independente de religião, e da sociedade, há o equilíbrio completo e muitas doenças podem ser evitadas, inclusive as que derivam do estresse”, afirma.

O vice-presidente da Resh-SC, Tarcísio Geroleti Silva, conta que entre os serviços que a rede prestará estão palestras em empresas e orientações sobre bons hábitos e a importância da prevenção. São cerca de 20 colaboradores trabalhando nesse projeto inicial.

“Mas a nossa meta é de ter representantes em diversos municípios, assim como a Rede Feminina está presente em 75 municípios de Santa Catarina”, explica. Para isso, eles estão em busca de novos voluntários e que podem ser de profissões diversas, mas que tenham tempo para se dedicar ao próximo.