Morreu aos 72 anos no Rio de Janeiro, vítima de enfarte fulminante, o ex-jogador Carlos Alberto Torres, capitão do tricampeonato mundial de futebol em 1970. Ele estava em casa sua casa nesta terça-feira (25/10/16) de manhã na Barra da Tijuca, quando passou mal e foi levado para o Hospital Riomar. Mas as tentativas de reanimá-lo foram em vão e ele faleceu.
Reverenciado no mundo todo pelo seu passado, ele defendeu as camisas do Fluminense, Santos, Botafogo, Flamengo, California Surf e New York Cosmos. Entre as conquistas nos clubes do Brasil, estão o Campeonato Brasileiro de 1983 pelo Flamengo, a Copa Conmebol em 1993 pelo Botafogo e do Campeonato Carioca de 1984 pelo Fluminense, este último onde começou como lateral direito no time base.
Pela Seleção Brasileira, foram 69 partidas com nove gols marcados, um número considerável para um lateral-direito. A primeira partida foi em 30 de maio de 1964 no Maracanã contra a Inglaterra, quando o Brasil ganhou por 5 a 1. Na Seleção sentiu-se à vontade como nos clubes para exercer uma liderança dentro e fora de campo, principalmente no tricampeonato mundial de 1970, ao lado de Pelé e Gerson. O técnico na época do tri era Zagallo, que sempre dizia que fora de campo era o comandante, mas no gramado, o seu porta voz era Carlos Alberto Torres, capitão do time.
Atualmente era comentarista do canal de esportes SporTV. Agora ele vira mais uma estrela que fica no peito da camisa verde-amarela, que se junta à constelação dos grandes craques que já se foram, como Garrincha.
O que muitas pessoas não sabem, é o lado político de Carlos Alberto, que era filiado ao Partido Democrático Trabalhista, pelo qual foi vereador de 1989 a 1993. Na época chegou a ocupar a vice-presidência e a primeira secretaria da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Em 2008 tentou uma vaga para vice-prefeito na capital carioca, mas não se elegeu.