Fotos: FACISC
“O Brasil não pode esperar mais. Precisamos criar um ambiente em que empregadores e trabalhadores tenham condições de sentarem à mesma mesa. Precisamos quebrar paradigmas”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, em reunião-almoço promovida pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), em Florianópolis, nesta sexta-feira (17/02/17).
Cerca de 100 representantes das associações filiadas à Facisc participaram do evento, que teve como objetivo oportunizar a discussão da proposta de modernização da legislação trabalhista, que está na Câmara Federal. O ministro salientou os três eixos da proposta e modernização, apresentada em 22 de dezembro na forma de projeto de lei: consolidação de direitos, segurança jurídica e geração de oportunidades de trabalho e renda. “O Brasil tem hoje 13 milhões de desempregados. É por causa destes que estamos decididos a realizar a modernização da legislação trabalhista”, enfatizou o ministro.
Na reunião, o ministro participou de uma sessão de perguntas e respostas. Ronaldo Nogueira ressaltou, ente outros aspectos, a necessidade de que aqueles que contratam e aqueles que são contratados tenham direitos iguais. Disse que a expectativa é que, com a modernização da legislação trabalhista, o Brasil tenha condições de gerar 5 milhões de postos de trabalho em médio e longo prazo. Por fim afirmou: “Asseguro que temos a coragem de fazer aquilo que precisa ser feito”.
A reunião com os empresários foi aberta pelo presidente da Facisc, Ernesto Reck, o primeiro vice-presidente Jonny Zulauf, o deputado federal Celso Maldaner e o presidente do Conselho Superior da Facisc, Alaor Tissot. De acordo com Reck, o principal ponto do Projeto de Lei é a ampliação do “negociado sobre o legislado”, fundamental para que o empresariado brasileiro possa modernizar suas relações diárias com os trabalhadores.
Apoio – Ao fim do evento, Reck entregou ao ministro um ofício com sugestões relacionadas à segurança jurídica e no qual reafirma o apoio da entidade a proposta de modernização. Segundo o presidente da Facisc, a visita do ministro foi uma excelente oportunidade para que a classe empresarial de Santa Catariana apresentasse suas opiniões sobre a Reforma Trabalhista.
Fonte: Ministério do Trabalho
