Cobertura: Josiane Longhi (fotos) e Marlise C. Jensen | Texto: Claus Jensen | @OBlumenauense
“Um sonho que se sonha junto, vira realidade”, foi com parte da frase de Raul Seixas, que a apresentadora do Jornal do Meio Dia (RIC Record TV), Viviane Wagenknecht, abriu a cerimônia às 19h30min desta quarta-feira (20), na praça de alimentação do Blumenau Norte Shopping. O objetivo do evento era a apresentação do novo uniforme do Metropolitano e da equipe que competirá em 2016.
Na praça de alimentação, muitas camisas verdes dos torcedores, além de patrocinadores, empresários, corpo técnico e direção do clube. Viviane destacou a renovação do patrocínio da Oktoberfest, além de lembrar os outros parceiros, como a Orsegus, Cremer, Unimed, Naturas, Joclamar e da empresa WA Sport, que confeccionou as camisas.
O presidente do Clube Metropolitano, Ivan Kuhnen, agradeceu a torcida e aos patrocinadores por acreditarem no time. Ele se mostrou muito satisfeito com a nova diretoria de 2016, que vai desde a área ligada ao futebol até a administrativa, se mostrando muito confiante em alcançar os objetivos traçados.
Conversamos com o técnico do Metrô, Valdir Espinosa. Acompanhe a entrevista feita por Josiane Longhi:
OBlumenauense: Quais são as perspectivas de classificação do Metropolitano para 2016?
Valdir Espinosa: Existe um sonho e a partir dele existe um preço a ser pago para alcançar o objetivo. E ele é muito caro. Ser sétimo ou oitavo colocado, qualquer um paga, mas ser campeão poucos pagam. O que nós passamos para os jogadores, é que cada dia é um desafio a ser vencido. Todos deverm ter consciência do preço a ser pago para vencer o campeonato.
OBlumenauense: Como está sendo o entrosamento e o trabalho com os novos contratados, para o Campeonato Catarinense?
Valdir Espinosa: É tranquilo, porque todos tem o mesmo objetivo. Pedi para que ninguém busque o destaque individual, ele tem que ser coletivo, porque independente de que um tenha mais nome ou título, todos são iguais. É claro que é legal as pessoas me olharem e pensarem “ele é campeão mundial e da Libertadores, tem mais títulos”. Me cobrem pelo que vou ganhar, não pelo que já ganhei.
Uma torcedora em especial chamou nossa atenção. Gisela B. Martinez Schoen tem uma tatuagem com o logotipo do Metropolitano. Ela estava com seu marido Claus Schoen e os filhos Guilherme e Giovani acompanhando o evento. A Marlise C. Jensen entrevistou Gisela:
OBlumenauense: Há quanto tempo você tem essa paixão pelo Metropolitano?
Gisela B. M. Schoen: Faz mais ou menos uns sete anos. Eu já acompanhava o Metropolitano, mas a paixão se concretizou em um jogo contra o Havai no SESI. Foi uma loucura, o juiz roubando e estávamos disputando a semi-final (Campeonato Catarinense) se não me engano. Desde lá, nossa família acompanha o time todo ano, por várias cidades e estágios. Meu marido e todos meus três filhos também me acompanham nessa paixão pelo clube.
OBlumenauense: E como surgiu a ideia de fazer essa tatuagem?
Gisela B. M. Schoen: Eu fiz essa tatuagem faz uns quatro anos, em uma sexta-feira Santa, porque eu queria estreá-la num domingo de Páscoa. Na data jogamos em Criciúma e ganhamos de três a zero. Mas eu já queria fazê-la há mais tempo, para mostrar minha paixão pelo Metropolitano. Meu pai e todo mundo me chamou de louca na época. Disseram que um dia o time iria acabar, mas para mim não interessa. Essa paixão vai além de um jogo no domingo ou sábado.