Dados e fotos: Soni Robinson Witte
Uma visita ao Dique da Fortaleza, mostrou a quantidade de entulhos que é retirada do Ribeirão Fortaleza periodicamente. Alguns são naturais, como galhos e a vegetação que cai de árvores, mas também é encontrado muito lixo, como plástico. A primeira sequência de fotos foi registrada no dia 22 de dezembro, quando o nível do ribeirão estava em seu leito normal, praticamente um córrego de água.
Tanto no meio quanto nas margens, é possível observar a lama que fica depois que o ribeirão esvazia. Pássaros como biguás e quero-queros vem buscar alimento.
Uma nova sequência de fotos foi feita neste domingo (27/12) a partir das 18h30min, quando a defesa civil foi acionada. Um plantonista da defesa civil veio para operar a talha, que é um guincho com uma garra em forma de concha, elétrico, acionado manualmente.
A talha é baixada até os canais para retirar os entulhos trazidos pelo ribeirão para desobstruir a passagem da água que deságua no Rio Itajaí Açú. Os entulhos são retirados dos canais e depositados em um local, onde mais tarde é dado o destino correto.
O sistema de bombas do Dique da Fortaleza, funciona automaticamente. Quando o nível do rio chega a uma determinada altura, as bombas ligam sozinhas. O local é monitorado por câmeras, além de contar com um vigilante 24 horas, que quando necessário aciona a defesa civil para retirar os entulhos, ou outro problema urgente.
Grande parte do lixo jogado no rio é reciclável. Se parte do material passar pelas grades de filtragem e proteção, pode colocar em risco todo o sistema de bombeamento, inutilizando o serviço do dique. Por isso é necessária mais consciência dos moradores, que dependem dele para defender suas casa de enxurradas e enchentes.