O Hospital Santa Isabel de Blumenau completa 112 anos de fundação nesta segunda-feira (4/10/21). Devido à pandemia, as celebrações ficarão restritas ao público interno, com a realização de uma missa celebrada pelo novo capelão Padre João Leonardo e a apresentação da Banda do 23º Batalhão de Infantaria de Blumenau, a partir de 11h no estacionamento.
A unidade, que faz parte da Rede Santa Catarina, foi o primeiro hospital da região a ter um aparelho de raio X é referência na realização de transplantes e inovou com a realização de cirurgias utilizando um robô.
O diretor executivo da unidade, Juliano Petters, é um dos colaboradores que fazem parte da trajetória do HSI. Há 25 anos trabalhando no hospital, ele começou na área de manutenção e hoje tem um papel de liderança e gestão. O executivo se orgulha dos bons resultados alcançados pela equipe formada por mais de 1,2 mil profissionais e 300 médicos no Corpo Clínico.
“Nesse período, pude acompanhar as principais evoluções e transformações do HSI, que se firmou como referência de atendimento para toda a região do Médio Vale do Itajaí e também para Santa Catarina. Em transplantes, somos reconhecidos nacionalmente e estamos entre os cinco principais hospitais que realizam transplantes de fígado no país. Outra conquista que nos dá muita satisfação é a aquisição do equipamento para cirurgia robótica, que já soma mais de 200 procedimentos realizados em apenas dois anos. O HSI é o único do Estado a contar com essa tecnologia”, aponta.
Quem também faz parte da história do HSI é a Dona Nadir Lenoir, técnica de enfermagem há 57 anos na unidade. Emocionada, ela conta que o hospital é como uma segunda casa para ela e se alegra por ter feito parte de momentos importantes na instituição, como o primeiro transplante de rim realizado na unidade. Com 75 anos, ela se mantém na ativa até hoje e diz que os colegas são sua família.
“É muito gratificante ter acompanhado a evolução do hospital e ter participado de marcos históricos. Me lembro bem da inauguração do novo centro cirúrgico, no dia 30 de dezembro de 1972, quando realizamos o primeiro procedimento, que foi em uma fratura no fêmur do paciente. O HSI passou por muitas mudanças e inovações. Antes era preciso ir para outros estados para determinados tratamentos, hoje temos tudo aqui e somos referência. Tenho um ótimo relacionamento com os colegas e também com os pacientes. Sou curiosa e gosto de conversar com todos, perguntar como eles estão. Tenho muito carinho e orgulho da minha história no HSI e gostaria de parabenizar a todos que fazem o hospital crescer e salvar vidas”, completa.