A internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é necessária para os pacientes instáveis ou que são submetidos a cirurgias de grande porte ou procedimentos com alto risco com necessidade de monitorização após sua realização. Durante a permanência neste setor, existe acompanhamento médico 24 horas por dia, além de equipe interdisciplinar exclusiva e especializada.
Estar na UTI ou ter seu ente querido neste setor pode alterar o humor, muitas vezes potencializando e/ou gerando sofrimento psíquico intenso. O risco de desencadear sentimentos como ansiedade, angústia, insegurança, medo, dependência e impotência diante do momento vivenciado é alto. É comum o medo de sentir dor ou o medo do risco de morte e a sensação da perda é quase inevitável.
A participação da família neste processo de adoecimento e tratamento pode auxiliar a amenizar o sofrimento psíquico, fortalecendo o vínculo afetivo, proporcionando apoio, estímulo a autonomia do paciente diante do tratamento, bem como auxiliar no esclarecimento de dúvidas com relação do quadro clínico, diagnóstico e prognóstico, possibilitando a elaboração de estratégias de enfrentamento positivas.
Estudos também reforçam a importância da presença da família ao lado do paciente na UTI, reduzindo a necessidade de sedativos, delirium, tempo de ventilação mecânica e tempo de permanência no setor.
Pensando em proporcionar uma experiência positiva e humanizada, o Hospital Santo Antônio permitiu desde o início do mês de agosto, a presença de acompanhantes durante a internação na UTI. Eles recebem apoio psicológico e informações relacionadas aos equipamentos, alarmes e rotinas do setor.
Também são disponibilizados três horários de visita social. A direção da unidade de saúde acredita que o amor da família faz parte do tratamento.