Green Place Park = arte + esporte + ação social + diversão

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Fotos e entrevistas: João Paulo Taumaturgo

Um galpão na Rua Profº Gustavo Brandes, no bairro Garcia, guarda um lugar especial, que foi inaugurado no sábado (12) passado. O Greenplace Park é um espaço que une de forma única arte, esporte, cultura e ação social.  Ele fica aberto de terça à domingo, das 14 às 22 horas. Somente na segunda-feira que não abre.

De acordo com Ramon Philipe Cunha, sócio proprietário, o Green Place Park é empreendimento social que surgiu em Blumenau em 2015, mas já estava sendo planejado desde o final de 2013. Depois de muito trabalho, eles finalmente conseguiram torná-lo realidade. É acima de tudo um trabalho voluntário, onde há um complexo de esportes radicais e atelier, liberado para que qualquer um vire artista. “É só chegar,  nos damos os pincéis, as tintas, a pista de skate”, completa Ramon.

O controle  e acesso ao local é feito através de um “Green Card”, ou, cartão para sócios. Se a pessoa não tiver condição financeira, mas quiser participar,  é oferecida essa oportunidade. É aí que entra a ação social. “Nós acreditamos que 10% do nosso público será de pessoas que não têm condições financeiras. Então nós permitimos o acesso, ela explica a sua situação, se cadastra e nós iremos fazer uma pesquisa para comprovar que ela realmente não tem condições. Caso fique comprovado, ela ganha direito de usufruir de tudo normalmente”, explica Ramon.

 

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O Campeão Latino Americano de SlackLine, Diogo Fernando, estava por lá no sábado e considera o local espetacular. “Eu estou com eles há um ano e vejo não só o Slackline evoluindo, mas também o skate, a cultura, etc… E é isso que eles estão querendo fazer com esse espaço. Ter várias pessoas de diferentes grupos unidas, no mesmo lugar e com projetos sociais voltados às crianças. Eu que cresça muito, e fazer parte desse crescimento,” finaliza Diogo.

 

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A Coordenadora de Projetos Sociais da Green Place, Jaqueline Oliveira, lembra que a primeira iniciativa do empreendimento foi ter uma pista de skate. Foi aí que o Ramon junto com outros skatistas começaram a vir e ocupar o espaço. “Depois esse projeto foi ampliando e vimos que tinha possibilidade de ter outros esportes e atividades acontecendo. Ampliamos para o SlackLine, parkour, áreas de arte e atelier. Hoje, esse é o lugar onde estaremos brigando por ideias, poderemos ter ativistas, públicos diferentes que queiram participar, interagir e fazer parte daqui”, comenta.

Jaqueline lembra que há um fim educativo, mas é necessário gerar renda para manter todo complexo. Esse foi um dos objetivos quando criaram a pista de skate. “Existe a parte social que vai abrigar áreas ligadas ao esporte, cultura e arte. Espero que daqui há um ano, possamos estar com todas essas áreas bem fortalecidas. Para que a gente consiga apoio e todas elas se desenvolvam, desde o equipamento básico até as ações de rua. Mas só iremos estar aqui, se tivermos boas parcerias”, finaliza.

 

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