Quem passou pela região central de Gaspar (SC) por volta das 2h desta sexta-feira (23/05/25) se deparou com sirenes, explosões controladas, tiros de festim e uma movimentação intensa de viaturas e agentes fortemente armados. Apesar do cenário tenso e das cenas que lembravam um assalto real, tudo fazia parte de um grande simulado, organizado pelas forças de segurança como parte do 11º Curso de Ações Integradas de Defesa.
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O “assalto” começou com a chegada de uma camionete a uma agência do Banco do Brasil. Criminosos encapuzados desceram rapidamente, fingiram fazer reféns e os colocaram ajoelhados na rua. A encenação seguiu com a instalação de artefatos simulando explosivos e o acionamento do BOPE, que entrou em cena para “desarmar” a ameaça. Tudo foi cuidadosamente planejado para refletir o mais próximo possível de uma situação real — e testar, ao limite, a capacidade de resposta dos profissionais envolvidos.
Quem viu de longe talvez tenha prendido a respiração por um instante. Mas a população já havia sido alertada com antecedência sobre o treinamento. Cartazes em pontos estratégicos reforçavam o aviso de que aquela madrugada intensa fazia parte de um exercício.
O curso, sediado em Brusque, teve início na segunda-feira (19) e segue até hoje (23), com o objetivo de capacitar os profissionais para enfrentar crimes violentos contra o patrimônio. A simulação em Gaspar representou o ponto alto do treinamento — um momento em que técnica, preparo e trabalho em equipe se encontram sob pressão, num cenário que, embora fictício, exige reações muito reais.
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