Por Tamires Schlegel
O fascínio dos seres humanos por jogos eletrônicos tornou-se uma oportunidade para desenvolver novas habilidades na sociedade. Exemplo disto é a gamificação, que se apropria dos mecanismos de engajamento utilizados nos jogos para treinar e ajudar a resolver problemas práticos no cotidiano das pessoas, em diferentes áreas de atuação.
De acordo com o especialista em gamificação e diretor da Orbitotal, Marlon Moser, essa tecnologia tornou-se um item estratégico essencial em empresas de diversos segmentos. “A gamificação serve, principalmente, para ensinar a resolver problemas de maneira prática. Mas não é qualquer game que pode ser usado para treinar e educar. Nós trabalhamos em parceria com experts em neurociência e psicologia cognitiva para oferecer produtos que sejam mais eficientes e atraentes. Para ser eficiente, um game precisa ser divertido”, destaca.
Moser aponta três motivos importantes para usar a gamificação nas empresas:
Engajamento e motivação
Pesquisas mostram que jogos de computador são os campeões em motivar durante os treinamentos. As tarefas são realizadas com a mesma sensação positiva e divertida que os jogos eletrônicos são capazes de trazer.
Aquisição e fixação de conteúdo
A gamificação é um recurso que pode ser utilizado para aumentar o interesse e garantir o aprendizado de uma maneira mais agradável. Gamificar uma apostila ou um tutorial, por exemplo, é certeza de mais eficiência e melhor compreensão do conteúdo. Seja por recompensas virtuais ou apenas por diversão, a gamificação ajuda os funcionários a fixar melhor o conteúdo, já que eles se relacionam com ele de forma diferente do que apenas uma leitura ou assistindo a um vídeo de treinamento – ambos os quais representam comunicação de uma só direção.
Impacto e evolução de aprendizagem
Gráficos detalhados, simulações de leis da física, animações, etc. Tudo isso faz com que os jogadores se sintam totalmente imersos em mundos alternativos. As empresas que usam jogos em seus negócios levam muito a sério o estímulo visual. Por meio de análises e estudos, é possível criar simulações e jogos direcionados para interesses específicos de cada empresa, gerando assim mais aprendizado e interação entre as pessoas. Além disso, eles podem também apresentar um feedback imediato na evolução do aprendizado.
Ainda segundo Moser, os elementos dos games que são mais comumente usados na educação são:
- Uso de fases para desbloquear novos conteúdos;
- Simulações de situações e ambientes;
- Trabalho em equipe para atingir objetivos
- Desafios que exigem habilidades específicas.
Sobre a Orbitotal
Especialista em soluções de educação a distância personalizadas desde 2014, a empresa Orbitotal elabora games para educação e treinamento. É uma startup conduzida pela criatividade e comprometida em fornecer experiências digitais únicas. Situada em Blumenau, atende clientes em várias partes do mundo.