Fotos: Julio Cavalheiro / Secom
Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 1º de março, a Polícia Militar de Santa Catarina, com apoio PM do Paraná, Brigada Militar do Rio Grande do Sul e das polícias rodoviárias Federal e Estadual destes estados, deflagrou a Operação Ferrolho. A ação, que foi realizada em 250 pontos estratégicos de Santa Catarina, incluindo as divisas com o estados vizinhos, aeroportos e estações rodoviárias, teve o objetivo de fiscalizar e inibir a entrada de armas, drogas e indivíduos procurados pela Justiça. No Oeste Catarinense, a operação contou também com o apoio da Polícia da Província de Missiones, da Argentina.
As ações envolveram 1.160 policiais militares de Santa Catarina, 300 viaturas e cinco aeronaves, além de 191 policiais militares paranaenses, 102 brigadianos gaúchos, e 30 policiais rodoviários federais. No Paraná foram utilizadas 68 viaturas em 40 pontos de barreira, enquanto no Rio Grande do Sul foram 29 viaturas e um helicóptero, em 17 pontos de barreira. A Polícia Rodoviária Federal utilizou 15 viaturas.
“Esta é provavelmente uma das maiores operações da Polícia Militar nos últimos tempos”, informou o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes.
O coronel explicou que a operação ocorreu em todas as regiões do Estado e os pontos de atuação das barreiras foram resultados de um mapeamento realizado pelas equipes de inteligência das forças de segurança de Santa Catarina. Conforme Araújo Gomes, a operação seguiu o planejamento estratégico da Secretaria da Segurança Pública e Polícia Militar, dentro das ações de combate à criminalidade, previstas para os próximos meses. “É importante que a população perceba que a estrutura da Secretaria de Segurança Pública (SSP) é capaz de garantir a segurança de todos os catarinenses”.
O tenente coronel Wallace Carpes, subcomandante do Batalhão de Aviação e comandante do Águia 02, responsável nesta operação pela supervisão do apoio aéreo às barreiras policiais, informou que o trabalho realizado pelas aeronaves, devido à sua mobilidade e campo de visão aumentado, possibilita prestar segurança às guarnições em terra.
Operação Ferrolho
O coronel Araújo Gomes explicou que a operação foi denominada Ferrolho em alusão ao equipamento de trava de armas longas, pois busca fechar e controlar todos os acessos rodoviários do Estado, como forma de demonstrar a capacidade de mobilização e resposta rápida da Polícia Militar.
Importância para a população
“A operação é muito importante. A violência é fruto do tráfico de drogas e armas, que deve ser combatido. Acredito que ações como essa devem ser intensificadas cada vez mais. Santa Catarina é um estado muito bom de viver e não podemos deixar que criminosos estraguem isso”, afirmou o morador de Florianópolis, João Machado.
Ao passar pela barreira de fiscalização em um bairro de Florianópolis, o motorista de um aplicativo, André Luiz do Amaral, disse que essas ações são fundamentais, tanto para coibir possíveis crimes quanto para autuar pessoas que dirigem alcoolizadas. “A polícia deve estar sempre ativa junto à população. Atualmente eu avalio a polícia com nota 10, principalmente pelas rápidas respostas que está dando”.
“Quando essas operações acontecem, eu me sinto mais seguro. Às vezes observo que algumas pessoas dão sinais de luz para alertar sobre blitz. Eu não faço isso. Essas ações da segurança são para nossa proteção. É preciso que as pessoas se conscientizem disso. Eu tenho confiança na polícia, sei que ela está aqui para nos proteger”, relatou o morador do Bairro Campeche, Manoel da Silva Medeiros.
Por Elisabety Borghelotti, da Secom/SC