Nos últimos dias os técnicos da Gerência de Recursos Naturais da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema) vêm fazendo análises técnicas de árvores localizadas na região central da cidade, especialmente nas ruas Sete de Setembro, Nereu Ramos, João Pessoa, Alameda Rio Branco e Avenida Beira-Rio.
O levantamento foi concluído nesta quarta-feira (29/08/18), e a partir da quinta-feira (30), serão feitas limpeza e podas de exemplares que necessitam de manutenção para o prolongamento de sua vida, e possível corte de árvores que perderam sua função ambiental e encontram-se mortas ou com sérios problemas fitossanitários.
A medida é necessária pois muitas árvores sofrem há anos com o ataque de fungos e outros parasitas, bem como por ação de vândalos ou podas mal realizadas, o que diminui consideravelmente o tempo de vida das espécies.
O biólogo Arnor Bublitz Filho relembra que “o ciclo de vida de uma árvore varia de acordo com a espécie e o ambiente onde ela se encontra. Em ambientes urbanos este ciclo de vida é bem mais curto do que em ambientes naturais devido às condições ambientais as quais está exposta. Os solos em ambientes urbanos são compactados, o que dificulta o desenvolvimento das raízes e a obtenção de nutrientes e água. Além desses fatores, temos os danos causados por vândalos, ataques de fitoparasitas. Em alguns casos estes problemas podem ser corrigidos com manutenções periódicas, e em outros é necessário a substituição por uma nova muda, de preferência de espécie nativa”.
A identificação das árvores que precisam ser substituídas é sempre precedida de análise técnica biológica, além dos servidores da FAEMA acompanharem todo o serviço posterior de poda, limpeza ou supressão de árvores localizadas em áreas públicas, de forma a garantir que o serviço seja ambientalmente adequado.
“Para garantir o direito do cidadão ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, a FAEMA priorizará a manutenção dos espaços destinados à arborização urbana com o replantio de mudas de espécies nativas da região, como forma de promover o manejo e a substituição dos exemplares retirados”, destaca o presidente da fundação, Éder Antônio Boron.
Por Felipe Rodrigues [PMB]