Texto e foto de Giovana Pietrzacka, da FURB
Dia 21 de março é lembrado no mundo todo como Dia Internacional da Síndrome de Down. Para marcar a data, o Auditório da Biblioteca, Campus 1 da FURB, foi palco de um evento que reuniu profissionais da FURB que atuam no Ambulatório exclusivo para Síndrome de Down, além de integrantes da Associação Sorrir para Down, pais e crianças.
Durante toda a manhã desta terça-feira (21/3/17), o grupo pode conhecer um pouco mais do trabalho desenvolvido pela Universidade e trocar experiências enriquecedoras. O encontro foi conduzido pelo professor Hamilton Fogaça. Ele fez a abertura do evento destacando que a o grupo formado na FURB para atender a esta comunidade específica, completa 16 anos em 2017. “O grupo nasceu em 2001 com a perspectiva de conscientizar pessoas sobre a Síndrome de Down, além de criar um espaço para troca de ideias”, comentou.
A professora Maria Cláudia Schmidt Lobe, coordenadora do programa junto ao Ambulatório que fica no Campus 5 da FURB, apresentou um breve histórico destes 16 anos de atuação deste grupo aqui em Blumenau. “Iniciamos em 2001 como projeto de extensão atendendo apenas crianças e adolescentes. O projeto foi crescendo e hoje atendemos cerca de 170 pessoas entre zero e 80 anos”, relembrou.
Maria Claudia destacou que a falta de informação correta é que muitas vezes a responsável pelo preconceito. “Nosso desafio é grande. Entre eles, melhor atender nossos pacientes e seus cuidadores, além de incluir mais cursos de graduação da FURB como parceiros”, disse, destacando a parceria já existente com os cursos de Medicina, Fisioterapia e Odontologia.
O encontro contou com a presença do reitor da FURB, professor João Natel Pollonio Machado; do diretor do CCS, Cláudio Guimarães; da coordenadora do Complexo de Saúde, a enfermeira Katrin Aline Osti e de demais professores.
A data
A data – 21 de março – foi escolhida em alusão à Trissomia do Cromossomo 21 – como a síndrome também é conhecida – e serve para que organizações e comunidades ao redor do globo promovam ações de conscientização sobre este que é o distúrbio genético mais comum entre os recém nascidos.
Caracterizada como uma anormalidade genética, os portadores da síndrome apresentam um par de cromossomos extra em relação à maioria da população, o que acarreta em malformações congênitas e outras condições médicas. O indivíduo pode apresentar, além das características físicas distinguíveis, problemas de visão, audição, hormonais, cardíacos e psiquiátricos. A deficiência intelectual também é muito comum, podendo ser esta leve, moderada ou grave.