Texto: Tamires Kardauke
Uma viagem, um carro, a casa dos sonhos ou até para eliminar as contas. O crédito tem auxiliado muitas pessoas a conquistarem os seus objetivos de forma mais rápida, porém, exige cautela na hora de sua utilização. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Fecomercio em dezembro de 2015, 62,9% das famílias catarinenses encerraram o ano com dívidas.
Por isso, na hora de contrair um empréstimo ou assumir um novo financiamento, é importante manter todas as contas na ponta do lápis, para não comprometer o orçamento familiar. A gerente da Unicred Blumenau, Benildes Curbani de Mello, dá algumas dicas sobre o assunto. Confira:
– Avalie a necessidade: realmente preciso do crédito? Avalie a real necessidade de utilizar o recurso e objetivos futuros, como por exemplo, uma viagem, troca de carro, compra de imóveis, entre outros. Analise também a sua capacidade de pagamento, evite comprometer mais de 30% da renda mensal. É importante que o consumidor se atente a alguns itens como: custo total efetivo, valor total pago, IOF da operação (embutido nas parcelas) e escolha do melhor prazo.
– Consulte as linhas de crédito disponíveis: o melhor crédito é aquele que se adequa às necessidades e as expectativas do consumidor. As linhas variam de acordo com a finalidade de cada consumidor, tanto para pessoas físicas ou jurídicas. Os créditos com garantia real (onde o devedor oferece algum bem como garantia) geralmente oferecem as melhores taxas de juros.
– Conte com uma equipe especializada: a orientação de um profissional pode fazer toda a diferença na hora de tomar decisões. A Unicred Blumenau orienta os seus cooperados sobre a melhor linha de crédito disponível para cada finalidade, calculando o comprometimento da renda x empréstimo.
– Use com cautela: o crédito pode até ser um aliado na hora de pagar as contas pendentes, mas cuidado: contrair um empréstimo para eliminar outro pode aumentar significativamente a dívida, além de virar “uma bola de neve”. Em casos como este, procure o seu gerente de contas e tente renegociar o valor pendente. Evite assumir parcelas com valor igual à renda, considere os gastos com alimentação, transporte e contas diversas, o mesmo vale para pessoas jurídicas.