Empresa lança coleção linha antiviral com tecido contra a Covid-19

 

 

 

Foto: Mister Longo

 

 

No cenário atual, por conta da pandemia do Covid-19, a Oriba, uma marca paulistana de roupas masculinas lança uma linha de moletons que promete tecnologia antiviral, eficaz contra o Coronavírus. A novidade inclui dois modelos de blusa e uma calça, pensados para reduzir o risco e a velocidade de contaminação durante o inverno.

Desenvolvido pela empresa Dalila Têxtil, de Jaraguá do Sul (SC), o tecido com acabamento antiviral passou por testes laboratoriais seguindo normativas científicas reconhecidas internacionalmente, como a AATCC 100 (antibacteriana) e ISO18184 (antiviral). A novidade é comprovadamente eficaz contra os vírus envelopados, a exemplo do Coronavírus, Herpesvírus e Influenza, e não envelopados.

A tecnologia por trás do acabamento antiviral utiliza partículas de íon de prata para atrair o vírus, que tem carga oposta, assim promovendo a ruptura da membrana e inibindo o crescimento e a persistência do vírus na malha. Esse mecanismo de ação também bloqueia a ligação do vírus nas células hospedeiras, impedindo que o micro-organismo libere seu material genético no interior, reduzindo a capacidade infecciosa nas células. A prata é utilizada no setor têxtil, devido às suas propriedades ópticas, físico-químicas e biológicas únicas.

O diretor da Dalila Têxtil, André Klein, destaca que essa inovação impacta o mercado da moda para melhor, pelo fato das roupas começarem a unir design e cuidados com a saúde. “Estamos felizes em disponibilizar ao mercado de moda uma malha que possa unir conforto com proteção à saúde, principalmente neste momento de pandemia. A marca Oriba é nosso cliente há algum tempo e sempre nos desafia a buscar as melhores tecnologias, principalmente nas questões de sustentabilidade. E desta vez unimos o algodão orgânico com a tecnologia antiviral, trazendo um produto único no mercado”.

O sócio-fundador da Oriba, Rodrigo Ootani, explica que o objetivo da marca é expandir a linha, visando à proteção dos usuários. “Estamos desenvolvendo outras peças, sempre com a premissa de dar preferência na aplicação da tecnologia antiviral em peças que usamos bastante no dia a dia, que estão mais expostas ao vírus e que lavamos com menos frequência. Dessa maneira, as pessoas podem se sentir mais seguras ao chegar em casa e não terem que necessariamente trocar de roupa antes de entrar e lavá-las sempre que usarem, economizando água e energia como consequência”, afirma.

 

Linha Antiviral Oriba

As peças da Linha Antiviral da Oriba são feitas de algodão orgânico com certificado GOTS (Global Organic Textile Standard) e levam o aditivo que desativa vírus e bactérias em até 1 minuto após o contato. Os testes foram feitos pelos laboratórios de virologia aplicada da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Estadual de Campinas, garantem a eficácia de 99,9% contra a contaminação pelas roupas.

Ele também é testado conforme normas da ISO 18184 (Determination of Antiviral Activity of Textile Products) e AATCC 100 (American Association of Textile Chemists and Colorists). A durabilidade do aditivo é de 50 ciclos de lavagem, caso todas as orientações contidas na etiqueta sejam praticadas. A nova linha de moletons antivirais da Oriba é composta por calça (R$ 290), casaco com capuz (R$ 330) e casaco sem capuz (R$ 270), nas cores branco ou preto, e estão disponíveis no site da marca.

 

Sobre a Dalila Têxtil

São mais de 28 anos de mercado e expertise no desenvolvimento de soluções têxteis em malharia circular para o mercado de moda nacional e da América Latina. Empresa Catarinense com matriz em Jaraguá do Sul e filial em Presidente Getúlio empregam mais de 480 colaboradores. Representa 50% das marcas de moda masculina no market share nacional, além de exportar para nove países da América Latina. Com inovação e produtos diferenciados, a Dalila sempre teve em seu DNA tecnologia e sustentabilidade, sendo homologada pela iniciativa BCI (Better Cotton Initiative), que existe para tornar a produção global do algodão melhor para quem o produz e para o meio ambiente.