Empresa de TI de Blumenau oferece capacitação remunerada e ainda ajuda a suprir demanda no setor

Após a avaliação, os alunos que se destacarem poderão garantir uma vaga na empresa, com faixa salarial inicial que pode chegar a R$ 5 mil.

Foto: divulgação

O setor de Tecnologia da Informação (TI) enfrenta um déficit crescente de profissionais qualificados. Em 2024, a falta de trabalhadores especializados se agravou, tornando-se um desafio crítico para a competitividade das empresas no Brasil. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o país precisará formar cerca de 800 mil trabalhadores até 2025 para atender à demanda do mercado.

Com o intuito de contribuir para solucionar esse déficit, a Mouts TI, empresa de tecnologia de Blumenau, lançou o Mouts Academy, um programa de capacitação remunerada voltado para estudantes que desejam ingressar no mercado de trabalho com sólida base técnica. Iniciado em junho deste ano, o programa formará sua primeira turma até dezembro, com 32 participantes divididos em duas turmas já avançando para módulos mais aprofundados, como Web, Business English e a plataforma TrakSYS.

Capacitação prática e perspectiva de emprego

A proposta é combinar teoria e prática ao longo dos módulos de ensino. Recentemente, duas turmas concluíram o módulo de C# e agora se preparam para enfrentar a prova final. Após a avaliação, os alunos que se destacarem poderão garantir uma vaga na empresa, com faixa salarial inicial de R$ 4 mil a R$ 5 mil.

Ademar do Amaral Júnior, coordenador do Mouts Academy, enfatiza que, ao final de quatro meses de estudo remunerado, os melhores alunos serão selecionados para uma vaga de emprego. É uma excelente chance para quem está se formando, em um setor tão promissor como o de TI.

A capacitação também inclui tecnologias como .NET, Web (HTML/CSS/JavaScript) e o software TrakSYS, que é um sistema MES (Manufacturing Execution Systems) de última geração, projetado para monitorar, medir, relatar e analisar operações industriais, aumentando a eficiência das fábricas. “Estamos criando a mão de obra de que precisamos e que o mercado precisa”, destaca Júnior. Ele explica que as formações convencionais muitas vezes não conseguem acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas.

Para Estevão G. Nascimento, um dos participantes da primeira edição do programa, a experiência tem sido enriquecedora tanto no aprendizado técnico quanto na convivência em sala de aula. “É perceptível o planejamento e o cuidado com cada detalhe do programa, desde a escolha dos professores até o ambiente de ensino, que favorece o entrosamento da turma com mesas circulares”, afirma.