Por Ronaldo Baumgarten Jr., vice-presidente regional da Fiesc para o Vale do Itajaí
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) já é reconhecida em todo o estado pelo trabalho que vem desenvolvendo para aumentar a escolaridade básica do trabalhador. O Movimento a Indústria pela Educação, que conta com o apoio do Sesi, Senai e IEL, atingiu 877 mil matrículas entre 2012 e 2014. As metas continuam ousadas, pois a Fiesc sabe que a educação é fundamental para aumentar a competitividade da indústria catarinense.
Contudo, além dessa excelente iniciativa, a Fiesc, por meio do Sesi, oferece o Programa de Inclusão da Pessoa com Deficiência na Industria, criado em 2007. O programa promove a Educação Inclusiva e oferece capacitação as pessoas com deficiência visual, auditiva, motora e intelectual. Através de cursos de Preparação para o Mercado de trabalho e arteterapia desenvolve competências e habilidades necessárias no mundo atual bem como o regate da autoestima e cidadania. Já nos cursos de Educação Básica atua na elevação da escolaridade em escolas especializadas na perspectiva de incluí-las no mundo do trabalho de forma autônoma e competente.
Outro objetivo do Programa de Inclusão da pessoa com Deficiência na Indústria é unir esforços para auxiliar as empresas parceiras a minimizar e a enfrentar as principais barreiras que dificultam a contratação e a retenção das pessoas com deficiência nos ambientes organizacionais. Isso porque o programa traz abordagens complementares de sensibilização e mobilização para o assunto, contribuindo para a valorização da diversidade no ambiente de trabalho.
Esse ano, outro foco do Movimento a Indústria pela Educação são os jovens. A preocupação surgiu depois que um estudou apontou que 17% dos catarinenses de 10 a 24 anos estão fora da escola. Além disso, 39% dos jovens de 19 anos não concluíram o ensino médio e 16,3% dos que têm 16 anos não concluíram o ensino fundamental. Por isso, a estratégia é aumentar a interação com a juventude, descobrir talentos e valorizar projetos que possam contribuir para a melhoria da educação.
Contudo, vale lembrar que os bons resultados só são possíveis com o apoio das indústrias que aderem aos projetos e oportunizam aos colaboradores participar das ações. Para que nos próximos anos possamos colher frutos positivos com o movimento – assim como fizemos até agora – precisamos da conscientização e do engajamento de todas as indústrias.