Duas cidades de SC terão “motolâncias” para atendimento de emergências

Uma delas fica no Vale do Itajaí. Os veículos são pilotados por técnicos de enfermagem treinados com o objetivo de reduzir o tempo de resposta às ocorrências.

Foto: Marco Favero [SECOM/SC]

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) aprovaram a implantação de quatro motolâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Santa Catarina. Duas serão destinadas a Itajaí e as outras para Chapecó. Os próximos passos serão adquirir os veículos e treinar as equipes com um curso de pilotagem defensiva.

As motolâncias oferecem vantagens em comparação às ambulâncias convencionais, principalmente pela rapidez e eficiência no atendimento de emergências. Elas facilitam o trânsito durante congestionamentos, passagem por vielas estreitas, chegada a comunidades de difícil acesso e zonas rurais, reduzindo o tempo de resposta às ocorrências.

“A crescente demanda pelo serviço de emergência e o desafio de realizar um atendimento mais rápido e com qualidade impulsiona a adoção de soluções inovadoras, como é o caso das motolâncias”, afirma Marcos Fonseca, superintendente de Urgência e Emergência.

Pilotadas por técnicos de enfermagem treinados, os veículos estão equipados com desfibriladores, materiais para controle de hemorragias, cilindro de oxigênio e outros suprimentos médicos essenciais para o primeiro atendimento emergencial. Elas atuam como apoio às Unidades de Suporte Básico (USB) e de Suporte Avançado (USA).

Dionísio Medeiros, diretor do APH Móvel, destaca o potencial das motolâncias em melhorar a eficiência ao aumentar as chances de sobrevivência em casos críticos. “Esse impacto é especialmente notável em cidades com altos índices de acidentes de trânsito, onde cada minuto conta para salvar uma vida”, ressalta.

Os secretários municipais de saúde interessados em adquirir motolâncias para suas cidades deverão solicitar à Superintendência de Urgência e Emergência da SES, por meio de um ofício com anuência do prefeito. Um estudo de viabilidade será realizado para determinar a possibilidade de implementação do serviço na localidade, sendo essencial que os municípios possuam uma Unidade de Suporte Básico (USB) ativa.