O dólar encerrou o pregão de hoje (20) em R$ 4,105, com alta de 1,23%. O patamar é o maior desde o fim de setembro de 2015. O mercado de câmbio reagiu à queda nos preços internacionais do petróleo.
Nesta quarta-feira, o barril de petróleo caiu para o nível mais baixo em 12 anos e ficou cotado abaixo dos US$ 28. A Agência Internacional de Energia previu que o mercado vai mergulhar “em um excesso de oferta”.
As incertezas em relação ao anúncio da nova Selic, taxa básica de juros da economia, também contribuíram para a alta do dólar. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) divulgará em algumas horas a Selic para os próximos 45 dias. Há um temor de que, pressionado pela perspectiva de recessão na economia brasileira, o Copom faça uma elevação menor nos juros básicos que a inicialmente prevista. Atualmente, a taxa Selic está em 14,25% ao ano.
Bovespa fecha em baixa
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o pregão de hoje (20) com queda de 1,08%, aos 37.645 pontos. A Bolsa reagiu à derrocada dos preços internacionais do petróleo, que atingiu em cheio a Petrobras, cujos papéeis integram o Ibovespa. As ações da estatal brasileira terminaram o dia cotadas a R$ 4,43, com queda de 4,94%.
Nesta quarta-feira, o barril de petróleo da variedade light sweet crude, referência norte-americana, para entrega em fevereiro, caiu para US$ 27,92 nas trocas eletrônicas na Ásia. A queda de preços ocorre após serem retiradas as sanções internacionais ao Irã, que assim pode voltar a exportar e faz com que o mercado tema um excesso de oferta.
Agência Brasil, com informações complementares da Agência Lusa