Países como Espanha, França, Alemanha, Itália e a Inglaterra, que irão entrar no inverno, tem registrado uma segunda onda de Covid-19.O Secretário de Promoção da Saúde, Winnetou Krambeck, não descarta possibilidade de ocorrer o mesmo no Brasil, apesar do aumento das temperaturas ser um fator favorável contra o novo coronavírus.
Krambeck disse que nesses países esse tipo de situação foi observada após o retorno das atividades escolares. No entanto, não é possível afirmar que esse tenha sido o principal fator para isso acontecer. Levando em conta essa taxa de contágio européia, é necessário ter atenção para que não ocorra o mesmo em Santa Catarina e Blumenau.
“Ainda estamos na primeira onda (de Covid-19). Nós ainda temos casos, pessoas nas UTIs e óbitos em Santa Catarina e no Brasil. Por isso todo cuidado tem que ser mantido para que se evite essa segunda onda. É natural que a medida que a situação melhore, as pessoas relaxem em relação aos cuidados recomendados. Nós ainda não temos uma medicação eficaz e nem uma vacina”, lembrou o secretário.
O pico da Covid-19 foi em Julho, em pleno inverno, um período em que há um aumento natural das síndromes gripais. O vírus da gripe tem sua sazonalidade em função da temperatura. Quanto mais quente, também melhora a ventilação porque os ambientes são mais abertos e ocorrem menos aglomerações.
“Mas o vírus está aí, ainda existe a transmissão, não acabou por completo. Se as pessoas não se cuidarem, ele vai usar dessa falta de cuidado e consciência da população para aumentar a transmissão, e consequentemente, o número de infectados”, alertou Krambeck.
No verão há doenças típicas desse período do ano que fazem com que a comunidade busque os postos de saúde. É o caso de síndromes diarreicas ou gastroenterites, uma inflamação do trato gastrointestinal que afeta o estômago e o intestino delgado; entre outras.