O governo brasileiro comemorou a nota que a FIFA deu para a organização da Copa no Brasil. Apesar de todas as obras atrasadas e problemas de qualidade que ouvimos durante este tempo todo na mídia, a nota foi 9,25. Ela supera em 0,25 a nota que foi concedida à África do Sul em 2010.
Mas o que fascinou Joseph Blatter, presidente da Fifa, foi o futebol apresentado nos jogos. Segundo ele, a qualidade do futebol é o que realmente fez a Copa do Brasil tão especial. E nisso, ninguém discorda mesmo.
A experiência no Brasil também levantou a FIFA, à repensar algumas questões, como por exemplo a redução de cidades sede. Na Copa do Brasil foram 12, mas na Rússia em 2018, ele quer reduzir para 10. O assunto ainda será discutido com o governo russo. Com isso ele quer evitar elefantes brancos, ou seja, construções que ficarão pouco usadas. Na sua opinião, as Copas devem deixar um legado para o país sede.
Alguns aspectos realmente surpreenderam. Um dos maiores medos eram os problemas com aeroportos. Os maiores do país chegaram a transportar 485 mil pessoas durante a copa. Os atrasos ficaram em cerca de 7,4%, abaixo do padrão europeu que é de 7,6%.
O número de turistas no Brasil também superou todas as expectativas. Só no mês de junho, o País recebeu 700 mil estrangeiros, um volume 132% superior à média do mês. O índice ficou acima do que o governo esperava receber em toda a Copa do Mundo. A taxa de ocupação dos hotéis prevista era de 74%, mas ficou em cerca de 80%.
