Foi apresentado nesta segunda-feira (4/07/22) durante a reunião da Comissão Municipal de Defesa Civil (COMDEC) e do Grupo de Ações Coordenadas (GRAAC), o 1º Simulado de Preparação para Desastres em Hospitais. A ação que ocorre no próximo sábado, dia 9, a partir das 8h, no Hospital Santa Isabel é um dos destaques da programação do movimento Julho Laranja, promovido pela Secretaria de Defesa Civil (Sedeci).
O simulado reunirá diversas equipes de trabalho, como SAMU, bombeiros, guarda de trânsito, polícia militar, secretarias municipais, além das equipes dos hospitais. O cenário do treinamento será de um incêndio de grande proporção no Hospital Santa Isabel, atingindo três alas, entre elas a UTI Geral e UTI Coronariana, onde supostas 30 vítimas seriam afetadas. A partir do alerta de incêndio os brigadistas da unidade acionam bombeiros e Defesa Civil e iniciam o aparato de evacuação da edificação.
Enquanto pacientes, profissionais e visitantes são conduzidos para fora do hospital, as demais equipes de suporte serão acionadas para atender estas vítimas fictícias e encaminhar para o Hospital Santo Antônio, Hospital Santa Catarina e Complexo Integrado de Saúde da FURB. O Hospital Misericordia na Vila Itoupava fica de sobreaviso caso haja necessidade de algum auxílio.
Conforme o secretário da Defesa Civil, Carlos Olímpio Menestrina, o simulado é uma oportunidade de colocar em prática a teoria e ajustar certos detalhes para que numa eventual ocorrência tudo transcorra da melhor maneira possível. “A gente espera que jamais seja preciso ativar uma evacuação em uma unidade hospitalar, mas se este dia chegar, nós precisamos estar preparados e em sintonia com todos os órgãos envolvidos”, reforça.
O Hospital Santa Isabel que será a primeira unidade hospitalar a sediar o simulado dispõe de uma estrutura de 7 pavimentos, com aproximadamente 300 leitos, sendo destes, 30 destinados a UTI. E segundo a direção da unidade, mais de mil pessoas por dia circulam dentro da unidade, entre profissionais, pacientes e visitantes.
A Defesa Civil alerta que é importante à comunidade compreender a necessidade deste tipo de treinamento prático. “Não é momento para curiosos, muito menos para pânico em massa, pois todo simulado será fictício, incluindo as vítimas afetadas pelo suposto incêndio”, salienta Menestrina.